Notícia
China cresce 6,3% no segundo trimestre do ano, aquém do que esperavam os analistas
A segunda maior economia do mundo deve desacelerar ainda mais nos próximos meses, dada a fraca procura interna na China e a nível global, à medida que a inflação galopante forçou os bancos centrais a subir as taxas de juro.
17 de Julho de 2023 às 07:46
A economia chinesa registou um crescimento homólogo de 6,3%, no segundo trimestre do ano, aquém das expectativas dos analistas, já que o efeito base de comparação, após um ano de bloqueios rigorosos, fazia prever uma taxa superior.
A segunda maior economia do mundo deve desacelerar ainda mais nos próximos meses, dada a fraca procura interna na China e a nível global, à medida que a inflação galopante forçou os bancos centrais a subir as taxas de juro.
A expansão de 6,3% do PIB (produto interno bruto) entre abril e junho superou a taxa de crescimento de 4,5%, alcançada no trimestre anterior, segundo dados do governo divulgados hoje.
No entanto, a economia cresceu apenas 0,8%, em relação ao período entre janeiro e março.
A expansão robusta, em termos homólogos, deve-se em grande parte ao crescimento de apenas 0,4%, durante o segundo trimestre de 2022, quando o país asiático impôs rigorosos bloqueios em Xangai e outras cidades, visando conter surtos de covid-19.
Os analistas previam que o crescimento se fosse fixar acima dos 7%.
O PIB da China no primeiro trimestre superou as expectativas e cresceu 4,5%, com os consumidores a voltar aos centros comerciais e restaurantes, após Pequim ter desmantelado a política 'zero covid'.
O Governo chinês estabeleceu a meta de crescimento económico deste ano em "cerca de 5%". Para alcançar aquele valor, o PIB vai ter que crescer mais rapidamente nos próximos meses.
Dados divulgados na semana passada revelaram que as exportações da China caíram 12,4%, em junho, em termos homólogos, face à queda na procura global, suscitada pelo aumento das taxas de juros na Europa, Estados Unidos e outros países, que visam conter a inflação.
As vendas no retalho, um indicador da procura dos consumidores, no mês de junho, subiram 3,1%, em relação ao mesmo período de 2022.
A produção industrial, que mede a atividade nos setores transformador, da mineração e da energia, cresceu 4,4% em junho, em termos homólogos, superando as expectativas dos analistas.
Ao contrário do resto do mundo, a China não enfrenta altas taxas de inflação, mas pode acabar por registar o oposto: a queda dos preços, ou deflação, devido à fraca procura.
Nos últimos meses, as autoridades tentaram estimular o crédito e gastos.
O investimento em ativos fixos, que inclui infraestruturas e outras grandes obras públicas que Pequim usa para impulsionar o crescimento económico, aumentou 3,8%, no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.
A segunda maior economia do mundo deve desacelerar ainda mais nos próximos meses, dada a fraca procura interna na China e a nível global, à medida que a inflação galopante forçou os bancos centrais a subir as taxas de juro.
No entanto, a economia cresceu apenas 0,8%, em relação ao período entre janeiro e março.
A expansão robusta, em termos homólogos, deve-se em grande parte ao crescimento de apenas 0,4%, durante o segundo trimestre de 2022, quando o país asiático impôs rigorosos bloqueios em Xangai e outras cidades, visando conter surtos de covid-19.
Os analistas previam que o crescimento se fosse fixar acima dos 7%.
O PIB da China no primeiro trimestre superou as expectativas e cresceu 4,5%, com os consumidores a voltar aos centros comerciais e restaurantes, após Pequim ter desmantelado a política 'zero covid'.
O Governo chinês estabeleceu a meta de crescimento económico deste ano em "cerca de 5%". Para alcançar aquele valor, o PIB vai ter que crescer mais rapidamente nos próximos meses.
Dados divulgados na semana passada revelaram que as exportações da China caíram 12,4%, em junho, em termos homólogos, face à queda na procura global, suscitada pelo aumento das taxas de juros na Europa, Estados Unidos e outros países, que visam conter a inflação.
As vendas no retalho, um indicador da procura dos consumidores, no mês de junho, subiram 3,1%, em relação ao mesmo período de 2022.
A produção industrial, que mede a atividade nos setores transformador, da mineração e da energia, cresceu 4,4% em junho, em termos homólogos, superando as expectativas dos analistas.
Ao contrário do resto do mundo, a China não enfrenta altas taxas de inflação, mas pode acabar por registar o oposto: a queda dos preços, ou deflação, devido à fraca procura.
Nos últimos meses, as autoridades tentaram estimular o crédito e gastos.
O investimento em ativos fixos, que inclui infraestruturas e outras grandes obras públicas que Pequim usa para impulsionar o crescimento económico, aumentou 3,8%, no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.