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Trump ultrapassa Biden nas sondagens

A distância entre os dois candidatos é de apenas seis pontos percentuais, segundo a sondagem da Reuters/Ipsos, que conclui ainda que os norte-americanos estão descontentes com a possível "desforra" nas eleições dos EUA, em novembro de 2024.

Joe Biden e Donald Trump vão protagonizar hoje umas das eleições mais pola     rizadas de sempre nos Estados Unidos. Tudo está em aberto.
Mike Blake/Reuters
25 de Janeiro de 2024 às 16:15
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Donald Trump parece estar mais perto da segunda eleição como Presidente dos Estados Unidos depois da vitória nas primárias em New Hampshire, esta terça-feira, 23 de janeiro.

 

O ex-presidente dos Estados Unidos lidera a corrida à Casa Branca, com 40% dos votos, contra os 34% do atual líder, Joe Biden, segundo novas sondagens da Reuters/Ipsos. Dos 1.250 adultos entrevistados, os que dizem que não vão votar nos dois principais candidatos dizem estar " inseguros" e planeiam votar noutro candidato ou optar pelo voto em branco.

 

A diferença de seis pontos percentuais representa um passo em frente do republicano Donald Trump, que, nas últimas sondagens da Reuters, realizadas no início de janeiro de 2024, estava empatado com Joe Biden..

 

70% dos entrevistados – incluindo cerca de metade dos democratas – concordaram que Biden não deveria tentar a reeleição. Também 56% disseram que Trump não deveria concorrer, incluindo cerca de um terço dos republicanos.

 

Mais de metade dos entrevistados mostram insatisfação com o sistema bipartidário do país, que coloca republicanos e democráticos em disputa há vários anos.

 

67% dos inquiridos afirmam estar "cansados de ver os mesmos candidatos nas eleições presidenciais e querem alguém novo". Apenas 18% garantem que não votariam se Biden e Trump fossem a sua escolha.

 

"Odeio pensar que estamos constantemente a optar pelo menor de dois males. Sinceramente, sinto que podemos fazer melhor", assegurou uma das entrevistadas.

 

A vantagem de seis pontos de Trump manteve-se mesmo quando os eleitores tiveram a opção de votar num terceiro candidato, como o ativista "antivacina" Robert F. Kennedy Jr.. "Os independentes não têm voz", lamentaram alguns eleitores.

 

Novembro de 2024 será a data da possível "desforra" do republicano Donald Trump, que em 2020 perdeu o lugar para o Presidente democrata Joe Biden. A Casa Branca considera que ainda pode vencer o opositor, mesmo depois de Trump ganhar em New Hampshire a Nikky Haley, que afirma não desistir ainda da corrida republicana.

 

 

Candidatos "demasiado velhos"

 

A insatisfação dos eleitores transparece também nas criticas que fizeram à idade de Donald Trump, com 77 anos, e de Joe Biden, com 81, o Presidente mais velho dos EUA. Os entrevistados dizem que ambos são "demasiado velhos" para estar no cargo.

 

"O primeiro partido a retirar o seu candidato de 80 anos será o partido que vencer esta eleição", afirmou a candidata republicana Nikky Haley.

 

A pesquisa mostrou Trump com uma enorme vantagem nacional sobre Haley - 64% a 19% - enquanto se preparam para a disputa de 24 de fevereiro na Carolina do Sul, que Haley liderou como governadora entre 2011 e 2017.

 

Os eleitores de ambos os partidos parecem estar "altamente motivados" para derrotar o outro lado, o que indica que a participação poderá ser elevada nas eleições gerais de novembro. Os 59% que planeiam votar em Biden estão motivados principalmente pela oposição a Trump, enquanto 39% dos eleitores de Trump descrevem o seu voto como "contra Biden".

 

55% dos republicanos consideram que Trump deveria ser condenado a pena de prisão se infringir a lei. O ex-presidente republicano, que enfrenta atualmente quatro processos criminais, argumentou em tribunal que deveria ser imune a estes processos enquanto era Presidente.

Peça editada por Inês Santinhos Gonçalves

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