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Greenspan diz que bolsas vão determinar se há uma recessão nos EUA
Alan Greenspan considera que a evolução das bolsas serão determinantes para que ocorra ou não uma recessão nos Estados Unidos. O antigo presidente da Fed refere ainda que a guerra comercial entre Washington e Pequim está a "desgastar" a economia mundial.
04 de Setembro de 2019 às 21:03
O antigo presidente da Reserva Federal norte-americana Alan Greenspan afirmou esta quarta-feira que o mercado de ações determinará se o país entra em recessão e que "é uma questão de tempo" até os juros das obrigações norte-americanas ficarem negativos.
"Estranhamente, vai depender em grande parte do mercado de ações", disse Alan Greenspan, em entrevista à CNBC.
"Subestimamos o efeito riqueza na economia", referiu o economista de 93 anos.
O efeito riqueza sugere que as pessoas gastam mais quando o valor das suas ações aumenta, mesmo que não as vendam, não ficando com o respetivo dinheiro de uma eventual alienação.
As oscilações do mercado acionista têm "um impacto que acho que não compreendemos nem medimos corretamente", acrescentou Alan Greenspan.
"Acho importante reconhecer que, se tivermos um grande ajuste no mercado de ações, sentiremos isso na economia, que tem um atraso muito curto", adiantou o também o antigo presidente do banco central norte-americano.
Em entrevista à CNBC, Alan Greenspan frisou ainda que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China é uma "grande questão global" e está a "desgastar" a economia mundial.
A produção industrial norte-americana contraiu pela primeira vez em três anos em agosto, o último sinal de que a guerra comercial está a agravar o abrandamento económico.
O economista referiu igualmente que estão a registar-se taxas de juro negativas "em praticamente todo o mundo" e que "é apenas uma questão de tempo até isso chegar aos Estados Unidos".
O juro das obrigações norte-americanas a 30 anos atingiu na semana passada 1,978%, um mínimo histórico.
Alan Greenspan presidiu à Fed entre 1987 e 2006.
"Estranhamente, vai depender em grande parte do mercado de ações", disse Alan Greenspan, em entrevista à CNBC.
O efeito riqueza sugere que as pessoas gastam mais quando o valor das suas ações aumenta, mesmo que não as vendam, não ficando com o respetivo dinheiro de uma eventual alienação.
As oscilações do mercado acionista têm "um impacto que acho que não compreendemos nem medimos corretamente", acrescentou Alan Greenspan.
"Acho importante reconhecer que, se tivermos um grande ajuste no mercado de ações, sentiremos isso na economia, que tem um atraso muito curto", adiantou o também o antigo presidente do banco central norte-americano.
Em entrevista à CNBC, Alan Greenspan frisou ainda que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China é uma "grande questão global" e está a "desgastar" a economia mundial.
A produção industrial norte-americana contraiu pela primeira vez em três anos em agosto, o último sinal de que a guerra comercial está a agravar o abrandamento económico.
O economista referiu igualmente que estão a registar-se taxas de juro negativas "em praticamente todo o mundo" e que "é apenas uma questão de tempo até isso chegar aos Estados Unidos".
O juro das obrigações norte-americanas a 30 anos atingiu na semana passada 1,978%, um mínimo histórico.
Alan Greenspan presidiu à Fed entre 1987 e 2006.