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Economia dos EUA criou 209 mil empregos em junho. Mercado esperava 230 mil

A maior economia mundial gerou 209 mil empregos em junho, um valor que veio animar o mercado, após a forte queda da véspera quando um relatório apontava para a maior criação mensal de postos de trabalho pelo setor privado no último ano.

Os EUA celebram o Dia da Independência com riscos de recessão no horizonte.
Eric Thayer/Reuters
07 de Julho de 2023 às 13:58
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A economia norte-americana criou 209 mil empregos em junho, indicou esta sexta-feira o Departamento do Trabalho dos EUA. O valor ficou abaixo dos 230 mil postos de trabalho esperados pelos economistas e veio aliviar o sentimento nos mercados, que receiam que a robustez do mercado laboral dê argumentos à Reserva Federal (Fed) para prosseguir ou até mesmo reforçar a sua política monetária restritiva.

A taxa de desemprego aliviou ligeiramente face a maio, passando dos 3,7% para os 3,6%, mantendo-se em níveis historicamente baixos.

No setor público foram criados 60 mil postos de trabalho, em linha com a média mensal de 63 mil novos empregos mensais gerados pelo Estado na primeira metade do ano. Contudo, o número de trabalhadores no setor público ainda se encontra 161 mil abaixo dos níveis pré-pandemia.

O setor da construção foi responsável por mais 23 mil empregos, enquanto no lazer e hospitalidade a criação de emprego cifrou-se em 21 mil.

O retalho, pelo contrário, perdeu 11 mil trabalhadores, tal como o setor de transporte e logística (- 7 mil).

O salário médio por hora no setor privado subiu 12 cêntimos, ou 0,4%, em junho, para os 33,58 dólares.

O Departamento do Trabalho reviu em baixa os dados referentes a abril e maio. Assim, em abril foram criados 217 mil empregos, em vez dos 294 mil anteriormente indicados. Em maio o número de novos postos de trabalho foi de 306 mil e não de 339 mil.

Após a divulgação do relatório, os futuros dos principais índices de Wall Street recuperaram e aproximam-se da linha d'água, com os números agora conhecidos a acalmarem os receios de uma ação mais vigorosa da Fed.

Já as "yields" da dívida soberana dos EUA aliviaram logo após a publicação dos dados do emprego.
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