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Défice comercial nos EUA atinge máximos de dois anos

Em julho, a balança comercial norte-americana registou um défice de 78,8 mil milhões de dólares - um crescimento de 7,9% em relação ao mês anterior.

DR
04 de Setembro de 2024 às 14:38
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A balança comercial dos EUA atingiu um défice de 78,8 mil milhões de dólares em julho. O valor é o mais elevado em dois anos e reflete um aumento das importações de bens e um intensificar de esforços por parte das empresas para garantir fornecimentos, numa altura em que se preparam para uma possível greve dos estivadores.

O défice comercial registou um aumento mensal de 7,9%, quando em junho se tinha fixado nos 73 mil milhões de dólares, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Departamento do Comércio norte-americano. Apesar da subida, os dados ficaram dentro das expectativas dos analistas contactados pela Bloomberg.

O valor das importações aumentou 2,1% em julho para os 345,4 mil milhões de dólares, e encontra-se agora no valor mais elevado desde março de 2022. As exportações até cresceram no mês em exercício, mas não foram suficientes para compensar as importações na balança comercial norte-americana.

Em julho, as exportações chegaram aos 266,6 mil milhões de dólares, um crescimento de cerca de 1,3 mil milhões (+0,5%, quando comparado com o mês de junho). Desde o início do ano, o défice comercial nos EUA já cresceu 36,2 mil milhões de dólares.

O défice de julho sugere que o comércio vai voltar a exercer grande pressão no PIB norte-americano, depois de ter registado o maior alívio desde inícios de 2022 no segundo trimestre deste ano.

A aceleração nas importações de mercadorias, como já mencionado, demonstra os esforços das empresas norte-americanas para aumentar os seus "stocks", antes da possível paralisação dos estivadores da Costa do Golfo nos EUA. A preparação para a época natalícia também já se iniciou e os retalhistas preparam agora os seus armazéns para um previsível aumento da procura, o que também está a pesar sobre o número de importações do país. 

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