Notícia
Governo angolano espera que Brasil retome linha de crédito
O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, referiu que durante a cimeira da CPLP abordou o assunto com o seu homólogo brasileiro, além da delegação angolana ter sido recebida pelo Presidente do Brasil.
27 de Dezembro de 2016 às 15:08
O governo angolano espera que o Brasil retome, como nos anos anteriores, a linha de crédito para Angola, afirmou hoje o ministro das Relações Exteriores de Angola.
"Nós queremos esperar que o Brasil consiga honrar os seus engajamentos que permitiram durante os anos anteriores criarmos uma linha de crédito que era financiada por Angola", disse Georges Chikoti, em declarações à rádio pública, quando procedia ao balanço do ano.
O governante angolano referiu que durante a cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), abordou o assunto com o seu homólogo brasileiro, além da delegação angolana ter sido recebida pelo Presidente do Brasil, Michel Temer.
Segundo o chefe da diplomacia angolana, Angola exprimiu as suas preocupações no encontro.
"Relativamente à nossa preocupação, claro que há algum atraso que o Brasil tem relativamente aos nossos projectos de cooperação", indicou o governante angolano.
Georges Chikoti realçou que o Brasil "vai fazer o melhor para que possa corresponder à altura" das relações entre os dois países.
"Mas Angola, do seu lado, tem estado a honrar aquilo que são as relações com o Brasil", disse.
Acrescentou que com os atrasos da parte brasileira, várias empresas daquele país também sofreram com a situação.
"Mas temos a esperança que os próximos encontros dos técnicos angolanos dos Ministérios das Relações Exteriores e das Finanças, que vão estar a olhar para estas questões, poderá permitir um encontro eventualmente a um nível mais alto, ministerial ou presidencial para podermos efetivamente relançar aquilo que é a nossa relação bilateral com o Brasil", apontou.
"Nós queremos esperar que o Brasil consiga honrar os seus engajamentos que permitiram durante os anos anteriores criarmos uma linha de crédito que era financiada por Angola", disse Georges Chikoti, em declarações à rádio pública, quando procedia ao balanço do ano.
Segundo o chefe da diplomacia angolana, Angola exprimiu as suas preocupações no encontro.
"Relativamente à nossa preocupação, claro que há algum atraso que o Brasil tem relativamente aos nossos projectos de cooperação", indicou o governante angolano.
Georges Chikoti realçou que o Brasil "vai fazer o melhor para que possa corresponder à altura" das relações entre os dois países.
"Mas Angola, do seu lado, tem estado a honrar aquilo que são as relações com o Brasil", disse.
Acrescentou que com os atrasos da parte brasileira, várias empresas daquele país também sofreram com a situação.
"Mas temos a esperança que os próximos encontros dos técnicos angolanos dos Ministérios das Relações Exteriores e das Finanças, que vão estar a olhar para estas questões, poderá permitir um encontro eventualmente a um nível mais alto, ministerial ou presidencial para podermos efetivamente relançar aquilo que é a nossa relação bilateral com o Brasil", apontou.