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Sonangol aliena 50 ativos no imobiliário, petróleos, turismo e telecomunicações

A petrolífera angolana Sonangol anunciou nesta sexta-feira a alienação dos seus ativos nas imobiliárias portuguesas Puaça S.A, Diraniproject III e Diraniproject V, nas petrolíferas Sonacergy - Serviços e Construções Petrolíferas e Sonafurt International Shipping e na Atlântida Viagens e Turismo.

Simon Dawson/Bloomberg
20 de Setembro de 2019 às 18:40
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A administradora executiva da Sonangol, Josina Baião, apresentou hoje a lista de 50 empresas participadas e ativos controlados pela petrolífera estatal, para alienar, prevendo-se que em finais de outubro tenham início os "road-shows" nacionais e internacionais para anúncio das vendas.

 

No âmbito do Programa de Privatizações (ProPriv), que lista 195 empresas públicas a serem privatizadas total ou parcialmente, até 2022, só a Sonangol deve alienar 20 empresas e/ou ativos até dezembro.

 

Estão previstas a alienação de 26 empresas em 2020, três em 2021 e uma em 2022, que compreende a abertura do seu capital.

 

Da lista apresentada hoje, em Luanda, no segundo dia de um seminário metodológico sobre o ProPriv, consta também desinvestimentos nas empresas participadas e ativos na Sonangol Cabo Verde - Sociedade e Investimentos e na Combustíveis e Óleos de São Tomé e Príncipe.

 

Participações nas empresas Founton (Gibraltar), Sonatide Marine (Ilhas Caimão), Solo Properties Nightbridge (Reino Unido), Societé Ivoiriense de Raffinege (Costa do Marfim), Puma Energy Holdings (Singapura) e Sonandiets Services (Panamá) também serão alienadas até 2021.

 

Josina Baião deu conta igualmente que a petrolífera angolana vai vender a sua participação as empresas WTA-Houston Express e na francesa WTA.

 

A Sonangol detém igualmente ativos a privatizar em empresas angolanas dos setores da saúde, educação, transportes, telecomunicações, energia, construção civil, recursos mineiras e petróleos e banca.

 

A alienação de mais de 60 ativos da petrolífera angolana Sonangol, dos setores das finanças, telecomunicações, imobiliário, indústria, entre outros, vai tornar a empresa "financeiramente mais robusta", assegurou hoje a administração da empresa.

 

Segundo o presidente do conselho de administração da petrolífera angolana, Sebastião Gaspar Martins, os ativos a privatizar têm sido avaliados no âmbito do programa de regeneração da empresa com vista a centrá-la apenas no seu objeto social.

 

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