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Presidente angolano contrata Rothschild para criar fundo de investimento

Adjudicação direta dos serviços da Rothschild vai custar 480 mil euros ao Estado angolano.

João Lourenço tem várias estruturas que competem entre si no espaço mediático.
Ampe Rogério/Lusa
Lusa 09 de Janeiro de 2022 às 13:58

O Presidente angolano, João Lourenço, autorizou, por ajuste direto, a contratação do grupo Rotschild & Co., por 480 mil euros, para apoiar a criação de um fundo vocacionado para o investimento direto estrangeiro e financiamento de projetos específicos.

O despacho presidencial, datado de 06 de janeiro, aponta a "necessidade de aquisição de serviços de consultoria financeira internacional para a assistência na criação de um Fundo de Captação de Investimento Direto Estrangeiro e financiamento de projetos específicos", delegando competências do procedimento de contratação à ministra das Finanças.

"O Ministério das Finanças é autorizado a inscrever o projeto no Programa de Investimento Público (PIP) e assegurar a disponibilidade dos recursos financeiros necessários à boa execução do contrato", acrescenta o documento.

No ano passado, o presidente do Grupo Rothschild e do banco com o mesmo nome, Thibaud Foucarde, anunciou a intenção de abrir um escritório em Luanda e fazer investimentos no país durante um encontro com o Presidente angolano, João Lourenço, em Paris.

A reunião ocorreu um dia antes da realização da Cimeira África-França sobre o financiamento das economias africanas, uma iniciativa do Governo francês com o envolvimento da União Africana, em 18 de maio de 2021.

Na ocasião, Thibaud Foucarde destacou que a ideia de investir em Angola passa por ajudar a criar mais postos de trabalho e proporcionar mais prosperidade ao país, exaltando as reformas em curso, segundo noticiou o Jornal de Angola.

Citado pelo diário angolano, Thibaud Foucarde disse que o seu grupo tem experiência em trabalhar em vários países e que queria instalar-se também em Angola, com o intuito de ajudar em várias matérias

Num outro despacho presidencial, também datado de 6 de janeiro, João Lourenço aprovou o acordo de financiamento a celebrar entre a República de Angola, representada pelo Ministério das Finanças, e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), no valor global de 200 milhões de euros, para apoio orçamental dirigido aos programas de diversificação económica de Angola e melhoria de políticas.

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