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Isabel dos Santos: estou a ser alvo de um "esquema de intrigas políticas"

Isabel dos Santos diz que a contestação à sua nomeação como presidente da Sonangol se deve a um "esquema de intrigas políticas" e considera que está a ser alvo de ataques difamatórios.

Ampe Rogério/Novo Jornal
09 de Novembro de 2016 às 17:15
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Isabel dos Santos considera que a contestação à sua nomeação para presidente do conselho de administração da Sonangol "prende-se, na sua essência, com um esquema de intrigas políticas num período pré-eleitoral".


"Lamento e repudio as tentativas de destabilização que têm sido levadas a cabo, nomeadamente com ataques difamatórios à minha vida privada", adianta Isabel dos Santos numa declaração enviada à imprensa esta quarta-feira, 9 de Novembro.

A contestação à nomeação surgiu através de um conjunto de 12 advogados angolanos que, no dia de 10 de Junho, entregaram uma acção no Tribunal Supremo do país, questionando a legalidade do acto praticado pelo presidente da República, José Eduardo dos Santos, de nomeação da sua filha, Isabel dos Santos, com o fundamento de que existiu uma violação da Lei de Probidade Pública.

A 25 de Outubro, o Tribunal Supremo de Angola aceitou a providência cautelar e pediu a José Eduardo dos Santos e a Isabel dos Santos que respondessem à mesma no prazo de oito dias. O presidente angolano ainda não o fez e Isabel dos Santos emitiu agora esta declaração.

Nela, a empresa sustenta que questionar a sua "competência profissional para o exercício do cargo de PCA da Sonangol não tem qualquer fundamento". "O meu currículo fala por si. Sou licenciada em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Londres e conto mais de vinte anos de experiência profissional. Antes da minha nomeação para PCA da Sonangol, ocupei cargos de gestão de topo em empresas cujo universo engloba milhares de colaboradores; exerci cargos de administração em empresas de telecomunicações, instituições financeiras e empresas cotadas na bolsa europeia", sublinha.

 

"Acredito num sistema democrático e justo e no princípio da independência do sistema judicial e dos tribunais, fundamental e sagrado em todas as democracias. Como cidadã, tenho o dever de cumprir a lei e estou disponível para prestar os devidos esclarecimentos aos órgãos jurídicos angolanos" esclarece a empresária, garantido que está determinada "em conduzir com sucesso" a missão que lhe foi atribuída "e levar a Sonangol a bom porto".         

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