Notícia
Espanha anuncia aumento do risco das exportações para Angola em 200 milhões de euros
Espanha vai ampliar em 200 milhões de euros a cobertura de risco das exportações para Angola, "um claro compromisso com o desenvolvimento económico e com a recuperação económica deste país", anunciou hoje o primeiro-ministro espanhol em Luanda.
08 de Abril de 2021 às 13:00
O Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, considerou Angola um mercado "muito importante" para o seu país, com o qual mantém relações "excelentes", quando intervinha hoje de manhã no encerramento do Fórum Empresarial Angola/Espanha, o primeiro ponto da agenda de trabalho que cumpre hoje no país africano.
"Para o Governo de Espanha, Angola é um país amigo, com o qual colaboramos e apoiamos, por isso confiamos que o Governo de Angola pode impulsionar o desenvolvimento económico de que necessita e pode contar no seu desenvolvimento com o apoio de empresas espanholas", referiu.
O dirigente espanhol, que realiza hoje uma visita de um dia a Luanda, lembrou que as empresas espanholas estão em Angola desde a sua independência, apoiando o seu desenvolvimento com a construção de infraestruturas.
Segundo o Presidente do Governo espanhol, Angola é um país de "grandes oportunidades", que podem ser aproveitadas pelas empresas espanholas.
"Os dados das nossas trocas comerciais mostram a importância das relações entre os dois países", disse, salientando que a média das exportações espanholas, nos últimos 7 anos até 2015 foi de 236 milhões de euros, alcançando em alguns anos os 500 milhões de euros.
A parte angolana nesse período exportou para Espanha uma média de 1.352 milhões de euros anuais, superando o grosso em 2.700 milhões de euros em 2014.
O governante espanhol sublinhou que a atualmente a situação económica de Angola é mais complexa, o que teve um impacto nas trocas económicas entre os dois países, contudo o país africano é o terceiro fornecedor da Espanha na África subsaariana.
O grosso das importações espanholas de Angola, prosseguiu Pedro Sánchez, são produtos energéticos, especialmente o petróleo, saudando a aposta "muito importante" do Governo angolano em diversificar a sua economia e diminuir a dependência do petróleo.
Pedro Sánchez sublinhou a capacidade e a vontade das empresas espanholas de apoiar o esforço do Governo de Angola, manifestando o desejo de Espanha em recuperar o dinamismo do intercâmbio bilateral, para estimular e fortalecer o ritmo dos objetivos económicos.
"O Governo de Espanha apoia Angola em todos os momentos e nesta conjuntura marcada pela pandemia também vamos fazê-lo", disse o governante espanhol.
De acordo com o Presidente do Governo de Espanha, as empresas espanholas vão ser incentivadas a apostarem a sua internacionalização no mercado angolano.
"Nos quase 35 anos que a Espanha vem apoiando Angola com financiamento bilateral, as empresas espanholas participam no desenvolvimento do país naqueles setores em que são referência internacional, concretamente na construção, eletrificação, saúde, pesca, educação, tecnologias de informação e também no setor financeiro, no setor bancário, contudo, continuam a existir desafios", referiu.
Espanha reconhece o "enorme esforço" que Angola está a fazer nesta nova etapa dirigida pelo Presidente da República, João Lourenço, que optou por uma política económica orientada para o equilíbrio das contas públicas e a transparência.
"O acordo com o Fundo Monetário Internacional e o restante da comunidade internacional, incluindo a Espanha, não se vão fazer esperar e estou convencido que esse esforço vai redundar num melhor acesso aos financiamentos e a uma maior atração de investimentos por parte de Angola", disse.
Espanha vai continuar a apoiar financeiramente, com diferentes instrumentos públicos ao seu alcance, garantiu ainda.
Depois deste fórum, Sánchez seguiu para o Palácio Presidencial, para um encontro com o Presidente angolano, João Lourenço.
"Para o Governo de Espanha, Angola é um país amigo, com o qual colaboramos e apoiamos, por isso confiamos que o Governo de Angola pode impulsionar o desenvolvimento económico de que necessita e pode contar no seu desenvolvimento com o apoio de empresas espanholas", referiu.
Segundo o Presidente do Governo espanhol, Angola é um país de "grandes oportunidades", que podem ser aproveitadas pelas empresas espanholas.
"Os dados das nossas trocas comerciais mostram a importância das relações entre os dois países", disse, salientando que a média das exportações espanholas, nos últimos 7 anos até 2015 foi de 236 milhões de euros, alcançando em alguns anos os 500 milhões de euros.
A parte angolana nesse período exportou para Espanha uma média de 1.352 milhões de euros anuais, superando o grosso em 2.700 milhões de euros em 2014.
O governante espanhol sublinhou que a atualmente a situação económica de Angola é mais complexa, o que teve um impacto nas trocas económicas entre os dois países, contudo o país africano é o terceiro fornecedor da Espanha na África subsaariana.
O grosso das importações espanholas de Angola, prosseguiu Pedro Sánchez, são produtos energéticos, especialmente o petróleo, saudando a aposta "muito importante" do Governo angolano em diversificar a sua economia e diminuir a dependência do petróleo.
Pedro Sánchez sublinhou a capacidade e a vontade das empresas espanholas de apoiar o esforço do Governo de Angola, manifestando o desejo de Espanha em recuperar o dinamismo do intercâmbio bilateral, para estimular e fortalecer o ritmo dos objetivos económicos.
"O Governo de Espanha apoia Angola em todos os momentos e nesta conjuntura marcada pela pandemia também vamos fazê-lo", disse o governante espanhol.
De acordo com o Presidente do Governo de Espanha, as empresas espanholas vão ser incentivadas a apostarem a sua internacionalização no mercado angolano.
"Nos quase 35 anos que a Espanha vem apoiando Angola com financiamento bilateral, as empresas espanholas participam no desenvolvimento do país naqueles setores em que são referência internacional, concretamente na construção, eletrificação, saúde, pesca, educação, tecnologias de informação e também no setor financeiro, no setor bancário, contudo, continuam a existir desafios", referiu.
Espanha reconhece o "enorme esforço" que Angola está a fazer nesta nova etapa dirigida pelo Presidente da República, João Lourenço, que optou por uma política económica orientada para o equilíbrio das contas públicas e a transparência.
"O acordo com o Fundo Monetário Internacional e o restante da comunidade internacional, incluindo a Espanha, não se vão fazer esperar e estou convencido que esse esforço vai redundar num melhor acesso aos financiamentos e a uma maior atração de investimentos por parte de Angola", disse.
Espanha vai continuar a apoiar financeiramente, com diferentes instrumentos públicos ao seu alcance, garantiu ainda.
Depois deste fórum, Sánchez seguiu para o Palácio Presidencial, para um encontro com o Presidente angolano, João Lourenço.