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Venda das obras de Miró alvo de inquérito-crime

O DIAP de Lisboa está a investigar a saída ilegal de obras do país e a ausência de um processo de classificação dos quadros do artista catalão na sequência de uma queixa-crime apresentada por um particular, noticia o Diário Económico.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 29 de Maio de 2015 às 09:27
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O Ministério Público abriu um inquérito crime ao processo de venda das 85 obras de Joan Miró que já levou, por duas vezes, ao cancelamento do leilão em Londres, noticia esta sexta-feira o Diário Económico.

 

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) está a investigar em resultado de uma queixa-crime apresentada por um particular. Em causa está a saída ilegal dos quadros e de uma escultura para fora de Portugal na primeira tentativa de venda, bem como o processo de procedimento de inventariação e classificação prévio à alienação das obras que actualmente se encontram no cofre-forte da Caixa Geral de Depósitos.

 

O processo-crime no âmbito da venda das obras de Miró foi confirmado ao jornal pela Procuradoria-Geral da República. Fonte oficial disse ainda que não há arguidos e que a instauração do inquérito teve origem numa queixa apresentada por um particular contra incertos.

 

Segundo o jornal, face aos vários intervenientes no processo de venda dos quadros, o apuramento dos indícios criminais envolve entidades desde a Secretaria de Estado da Cultura, a Direcção-Geral do Património Cultural, a Parvalorem e Parups, a leiloeira Chistie’s e o Ministério das Finanças.    

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