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Relação admite que Galamba seja apenas um político preocupado com o interesse do país

Desembargadores falam em “ineptidão” do Ministério Público e “juízos especulativos” e dizem que o "data center" em Sines devia mesmo ter tratamento mais favorável por ser um Projeto de Interesse Nacional, revela o jornal Público.

Negócios jng@negocios.pt 18 de Abril de 2024 às 09:13

As escutas telefónicas entre os vários decisores políticos envolvidos na Operação Influencer e os responsáveis da empresa Start Campus, promotora do megaprojecto Sines 4.0 não são, afinal, indiciadoras da existência dos crimes de tráfico de influência, recebimento indevido de vantagem, prevaricação e corrupção feitas pelo Ministério Público a seis arguidos, incluindo a própria empresa. 


A conclusão é dos magistrados do Tribunal da Relação, que entendem que no caso de João Galamba há "empenho e vontade política" em "impusionar todo o processo administrativo necessário" à implementação do ‘data center’ e do parque fotovoltaico, com Vítor Escária, adjunto de António costa, a manifestar "disponibilidade" para ouvir os argumentos. 


A notícia é avançada pelo jornal Público desta quinta-feira, segundo o qua, os juízes desembargadores consideram que  até às detenções dos cinco dos arguidos na Operação Influencer não havia indícios de qualquer favorecimento indevido do megaprojecto Sines 4.0, o qual tinha até direito a um "tratamento mais favorável" por ser projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN). As medidas de coação aplicadas foram anuladas. 

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