Notícia
"Panama papers": Recuperados 1.200 milhões de dólares em três anos
A investigação, realizada por uma centena de jornais, conhecida por "Panama papers", revelou a presença em paraísos fiscais de bens detidos nomeadamente por 140 responsáveis políticos, estrelas do futebol ou milionários, provocando uma onda de choque mundial.
03 de Abril de 2019 às 14:45
Três anos depois dos "Panama papers", os 22 Estados envolvidos neste escândalo tentacular de evasão fiscal conseguiram até agora recuperar 1,2 mil milhões de dólares, foi anunciado esta quarta-feira, 3 de abril.
O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), que esteve na origem das revelações, precisou num comunicado que o Reino Unido foi o país que maior quantidade de dinheiro recuperou, designadamente 252 milhões de dólares, seguido pela Alemanha, com 193 milhões de dólares, e pela França, com 136 milhões de dólares.
O número total é "suscetível de aumentar", sublinha o ICIJ num comunicado.
"Os 'Panama papers' não só terão permitido aos governos recuperarem fundos escondidos (...), como também permitiram, a mais longo prazo, modificar comportamentos e atitudes dos cidadãos", congratula-se o Consórcio no comunicado.
A divulgação pela imprensa internacional do escândalo dos "Panama Papers", um vasto sistema de evasão fiscal orquestrado pelo escritório de advogados Panama Mossack Fonseca, mobiliza há três anos a justiça em numerosos países.
A investigação, realizada por uma centena de jornais, revelou a presença em paraísos fiscais de bens detidos nomeadamente por 140 responsáveis políticos, estrelas do futebol ou milionários, provocando uma onda de choque mundial.
O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), que esteve na origem das revelações, precisou num comunicado que o Reino Unido foi o país que maior quantidade de dinheiro recuperou, designadamente 252 milhões de dólares, seguido pela Alemanha, com 193 milhões de dólares, e pela França, com 136 milhões de dólares.
"Os 'Panama papers' não só terão permitido aos governos recuperarem fundos escondidos (...), como também permitiram, a mais longo prazo, modificar comportamentos e atitudes dos cidadãos", congratula-se o Consórcio no comunicado.
A divulgação pela imprensa internacional do escândalo dos "Panama Papers", um vasto sistema de evasão fiscal orquestrado pelo escritório de advogados Panama Mossack Fonseca, mobiliza há três anos a justiça em numerosos países.
A investigação, realizada por uma centena de jornais, revelou a presença em paraísos fiscais de bens detidos nomeadamente por 140 responsáveis políticos, estrelas do futebol ou milionários, provocando uma onda de choque mundial.