Notícia
Ministério Público pede prisão efectiva para Arlindo de Carvalho e Oliveira Costa
O Ministério Público (MP) pediu esta segunda-feira prisão efectiva para o ex-ministro da saúde Arlindo Carvalho, Oliveira Costa e restantes arguidos no caso BPN, deixando ao critério do colectivo de juízes a medida da pena.
23 de Outubro de 2017 às 18:11
O procurador João Paulo Rodrigues deu como provados todos os factos que constavam na pronúncia e entendeu ainda não estar prescrito o crime de fraude fiscal qualificada que envolve Arlindo de Carvalho, José Neto e outros arguidos.
As alegações finais prosseguem na sexta-feira com a intervenção do assistente Parvalorem, seguindo-se depois os advogados de defesa que irão rebater os argumentos do MP.
Além de Arlindo de Carvalho, que está acusado de burla qualificada e fraude fiscal, o processo do Banco Português de Negócios (BPN) tem também como arguidos José Neto, José Oliveira Costa, Luis Caprichoso, Francisco Sanches e Ricardo Oliveira.
O MP considera que, a partir de 2000, Oliveira Costa, Francisco Sanches e Luís Caprichoso decidiram alargar os negócios do grupo BPN a sectores não financeiros, designadamente imobiliário, turismo e novas tecnologias, como forma de escapar à supervisão do Banco de Portugal.
A acusação entende que este trio de administradores utilizou "terceiros de confiança" para actuarem como "fiduciários" em projectos de investimento, que na realidade pertenciam e eram comandados pelo grupo que dirigia o BPN.
A acusação sustenta que Arlindo de Carvalho e José Neto terão recebido indevidamente cerca de 80 milhões de euros do BPN e do Banco Insular de Cabo Verde na qualidade de homens de confiança em negócios dirigidos por Oliveira Costa e outros altos dirigentes do grupo Banco Português de Negócios/Sociedade Lusa de Negócios (BPN/SLN).
Neste processo, Oliveira Costa, que já durante este ano foi condenado a 14 anos de prisão no julgamento do processo principal do caso BPN, está a ser julgado por burla qualificada em co-autoria com Francisco Sanches, Luís Caprichoso, também ex-administrador do BPN, e Ricardo Oliveira, empresário e accionista do banco e por abuso de confiança, em co-autoria com Francisco Sanches, Coelho Marinho, Arlindo de Carvalho e José Neto.
O ex-presidente do BPN responde também por fraude fiscal qualificada, em co-autoria com os arguidos Ricardo Oliveira e Francisco Sanches.
As alegações finais prosseguem na sexta-feira com a intervenção do assistente Parvalorem, seguindo-se depois os advogados de defesa que irão rebater os argumentos do MP.
O MP considera que, a partir de 2000, Oliveira Costa, Francisco Sanches e Luís Caprichoso decidiram alargar os negócios do grupo BPN a sectores não financeiros, designadamente imobiliário, turismo e novas tecnologias, como forma de escapar à supervisão do Banco de Portugal.
A acusação entende que este trio de administradores utilizou "terceiros de confiança" para actuarem como "fiduciários" em projectos de investimento, que na realidade pertenciam e eram comandados pelo grupo que dirigia o BPN.
A acusação sustenta que Arlindo de Carvalho e José Neto terão recebido indevidamente cerca de 80 milhões de euros do BPN e do Banco Insular de Cabo Verde na qualidade de homens de confiança em negócios dirigidos por Oliveira Costa e outros altos dirigentes do grupo Banco Português de Negócios/Sociedade Lusa de Negócios (BPN/SLN).
Neste processo, Oliveira Costa, que já durante este ano foi condenado a 14 anos de prisão no julgamento do processo principal do caso BPN, está a ser julgado por burla qualificada em co-autoria com Francisco Sanches, Luís Caprichoso, também ex-administrador do BPN, e Ricardo Oliveira, empresário e accionista do banco e por abuso de confiança, em co-autoria com Francisco Sanches, Coelho Marinho, Arlindo de Carvalho e José Neto.
O ex-presidente do BPN responde também por fraude fiscal qualificada, em co-autoria com os arguidos Ricardo Oliveira e Francisco Sanches.