Notícia
Marcelo agradece a Joana Marques Vidal e diz que instituições ficam e pessoas passam
Foi com um agradecimento pelo "empenho e humilde sentido do bem comum" que o Presidente da República se referiu à procuradora-geral da República ainda em funções, Joana Marques Vidal.
21 de Setembro de 2018 às 19:24
O Presidente da República agradeceu hoje à procuradora-geral da República cessante "o empenho e humilde sentido do bem comum", mas disse também que "a riqueza da democracia" é que as instituições ficam e as pessoas passam.
Marcelo Rebelo de Sousa falava no encerramento da conferência internacional "Combate à corrupção: perspectivas de futuro", organizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na Torre do Tombo, em Lisboa.
Dirigindo-se a Joana Marques Vidal, o chefe de Estado agradeceu-lhe "o empenho de uma carreira e, nela, de uma missão particularmente relevante nos últimos anos" como procuradora-geral da República, bem como a sua "humildade no serviço do bem comum, também no sentido colectivo do desempenho, na preocupação com a 'res publica', na diferença, sempre explicitada, entre as instituições que ficam e as pessoas que passam".
"Sabemos bem, senhora procuradora-geral da República, que é essa a riqueza da democracia. Nós, seus servidores, tudo devemos fazer para valorizar, prestigiar, fortalecer, credibilizar as instituições. Mas, somos passageiros titulares de cargos, de funções, que recebemos de outros e a outros transmitindo, assim permitindo a renovação nas ideias, nos estilos, nas iniciativas - ainda que devam permanecer os valores, os princípios e as prioridades institucionalizadas", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa fez ainda "uma menção à forma leal, pessoal e institucionalmente leal" como a procuradora-geral da República "se relacionou com o Presidente da República nos últimos dois anos e meio" declarando: "Fica aqui registado para memória futura".
O Presidente da República considerou que a "humildade coerente e constante" de Joana Marques Vidal e o seu "dedicado, inteligente e pertinaz serviço do bem comum" devem ser reconhecidos e prometeu que "o Estado português, em tempo devido, formalmente assinalará" esse agradecimento.
O chefe de Estado, que na quinta-feira nomeou Lucília Gago procuradora-geral da República, com efeitos a partir de 12 de Outubro, sob proposta do Governo, foi recebido à chegada a esta conferência pela titular cessante deste cargo.
Os dois cumprimentaram-se à porta da Torre do Tombo e Joana Marques Vidal agradeceu ao chefe de Estado a sua presença nesta iniciativa.
"Por amor de Deus, então, está combinado há tanto tempo", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa. "É verdade", disse a procuradora-geral da República, que termina o seu mandato de seis anos no dia 12 de Outubro.
Depois, no início da sessão de encerramento desta conferência, Joana Marques Vidal quis deixar "uma palavra especial para agradecer a presença do senhor Presidente nesta sessão e para lhe agradecer também sempre todo o apoio institucional que tem dado ao Ministério Público de Portugal".
Marcelo Rebelo de Sousa falava no encerramento da conferência internacional "Combate à corrupção: perspectivas de futuro", organizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na Torre do Tombo, em Lisboa.
"Sabemos bem, senhora procuradora-geral da República, que é essa a riqueza da democracia. Nós, seus servidores, tudo devemos fazer para valorizar, prestigiar, fortalecer, credibilizar as instituições. Mas, somos passageiros titulares de cargos, de funções, que recebemos de outros e a outros transmitindo, assim permitindo a renovação nas ideias, nos estilos, nas iniciativas - ainda que devam permanecer os valores, os princípios e as prioridades institucionalizadas", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa fez ainda "uma menção à forma leal, pessoal e institucionalmente leal" como a procuradora-geral da República "se relacionou com o Presidente da República nos últimos dois anos e meio" declarando: "Fica aqui registado para memória futura".
O Presidente da República considerou que a "humildade coerente e constante" de Joana Marques Vidal e o seu "dedicado, inteligente e pertinaz serviço do bem comum" devem ser reconhecidos e prometeu que "o Estado português, em tempo devido, formalmente assinalará" esse agradecimento.
O chefe de Estado, que na quinta-feira nomeou Lucília Gago procuradora-geral da República, com efeitos a partir de 12 de Outubro, sob proposta do Governo, foi recebido à chegada a esta conferência pela titular cessante deste cargo.
Os dois cumprimentaram-se à porta da Torre do Tombo e Joana Marques Vidal agradeceu ao chefe de Estado a sua presença nesta iniciativa.
"Por amor de Deus, então, está combinado há tanto tempo", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa. "É verdade", disse a procuradora-geral da República, que termina o seu mandato de seis anos no dia 12 de Outubro.
Depois, no início da sessão de encerramento desta conferência, Joana Marques Vidal quis deixar "uma palavra especial para agradecer a presença do senhor Presidente nesta sessão e para lhe agradecer também sempre todo o apoio institucional que tem dado ao Ministério Público de Portugal".