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Juiz liberta autarca de Vila Real de Santo António e arguidos da "Operação Triângulo"
No final do primeiro interrogatório judicial, que começou na quarta-feira à tarde e, após ser suspenso já de noite, foi retomado hoje de manhã e terminou esta noite, o juiz presidente da Comarca de Évora, José Francisco Saruga Martins, comunicou aos jornalistas os crimes de que estão "fortemente indiciados" e as medidas de coação dos arguidos.
16 de Abril de 2021 às 00:02
A autarca de Vila Real de Santo António (Faro), que já renunciou ao mandato, e outros três arguidos da "Operação Triângulo" saíram hoje em liberdade, com proibição de contactos entre si e com o deputado António Gameiro.
No final do primeiro interrogatório judicial, que começou na quarta-feira à tarde e, após ser suspenso já de noite, foi retomado hoje de manhã e terminou esta noite, o juiz presidente da Comarca de Évora, José Francisco Saruga Martins, comunicou aos jornalistas os crimes de que estão "fortemente indiciados" e as medidas de coação dos arguidos.
Segundo o juiz presidente, há cinco arguidos neste caso, que envolveu quatro detenções na terça-feira, no âmbito da "Operação Triângulo", desencadeada pela Diretoria do Sul da Polícia Judiciária (PJ).
Os arguidos são a presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita (na foto), o empresário Carlos Alberto Casimiro de Matos, não só a título individual, mas também na qualidade de representante legal da Sociedade Saint Germain - Empreendimentos Imobiliários SA, João Faustino Ribeiro e José Maria Mateus Cavaco Silva.
A autarca, que o município revelou hoje ter renunciado ao mandato autárquico, é suspeita de "um crime de corrupção passiva de titular de cargo político" e de "um crime de prevaricação de titular de cargo político", segundo o juiz presidente.
Como medidas de coação, o juiz de instrução criminal de Évora ao qual foi presente determinou que está proibida de "permanecer nas instalações e de contactar os serviços da Câmara de Vila Real de Santo António".
A autarca (PSD) está também proibida de manter "contactos diretos e indiretos com os demais arguidos", assim como com o deputado António Ribeiro Gameiro (PS), funcionários e colaboradores e com funcionários e representantes da Sociedade Saint Germain - Empreendimentos Imobiliários, SA.
No final do primeiro interrogatório judicial, que começou na quarta-feira à tarde e, após ser suspenso já de noite, foi retomado hoje de manhã e terminou esta noite, o juiz presidente da Comarca de Évora, José Francisco Saruga Martins, comunicou aos jornalistas os crimes de que estão "fortemente indiciados" e as medidas de coação dos arguidos.
Os arguidos são a presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita (na foto), o empresário Carlos Alberto Casimiro de Matos, não só a título individual, mas também na qualidade de representante legal da Sociedade Saint Germain - Empreendimentos Imobiliários SA, João Faustino Ribeiro e José Maria Mateus Cavaco Silva.
A autarca, que o município revelou hoje ter renunciado ao mandato autárquico, é suspeita de "um crime de corrupção passiva de titular de cargo político" e de "um crime de prevaricação de titular de cargo político", segundo o juiz presidente.
Como medidas de coação, o juiz de instrução criminal de Évora ao qual foi presente determinou que está proibida de "permanecer nas instalações e de contactar os serviços da Câmara de Vila Real de Santo António".
A autarca (PSD) está também proibida de manter "contactos diretos e indiretos com os demais arguidos", assim como com o deputado António Ribeiro Gameiro (PS), funcionários e colaboradores e com funcionários e representantes da Sociedade Saint Germain - Empreendimentos Imobiliários, SA.