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Defesa de Sócrates vai impugnar decisão da PGR

Os advogados de José Sócrates vão impugnar a decisão da procuradora-geral da República, que anunciou esta sexta-feira a extensão do prazo para o Ministério Público concluir a inquérito no âmbito da Operação Marquês.

Sócrates e Salgado ainda sem acusação: A Operação Marquês, que envolve José Sócrates, chegou a ter o fim da investigação marcado para Setembro, mas o prazo foi estendido até Março de 2017 e o principal arguido viu as medidas de coacção aliviadas. O caso já deu origem a uma investigação à PT/Oi e à operação 'O negativo', que levou à detenção do ex-presidente do INEM Luís Cunha Ribeiro. Também o ex-banqueiro Ricardo Salgado viu as medidas de coacção alteradas.
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17 de Março de 2017 às 15:00
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A defesa de José Sócrates vai impugnar a decisão da procuradora-geral da República de estender o prazo da investigação no âmbito da Operação Marquês. O anúncio, em comunicado à imprensa, surge na sequência da decisão de Joana Marques Vidal de alargar até finais de Junho a possibilidade de dedução de uma acusação neste caso em que o ex-primeiro-ministro é um dos 28 arguidos (19 pessoas e nove instituições).

"A defesa do Senhor Engenheiro José Sócrates irá impugnar, por todos os meios legais, esta decisão, nula e insensata, e os seus autores", avançam João Araújo e Pedro Delille. Os advogados adiantam que a decisão de prosseguir com a investigação "sem prazo nenhum, é ilegal e ilegítima e representa a consagração e a adopção, agora sem disfarce ou cautela, do que caracteriza este processo desde o seu início".

Recorde-se que a procuradora-geral da República aceitou esta sexta-feira, 17 de Março, estender o prazo para a conclusão do inquérito da Operação Marquês. A decisão de Joana Marques Vidal surge na sequência do pedido feito pelos procuradores responsáveis pelo processo, que tinham até hoje para a deduzir uma acusação.


A PGR pede em todo o caso ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal para, em Abril, indicar o prazo que considera adequado para terminar a investigação. O pedido feito pelo líder do processo, o procurador Rosário Teixeira, vai no sentido de que o prazo para a dedução de uma acusação se estenda até finais de Junho.

Além de José Sócrates, entre os 28 arguidos neste processo estão Armando Vara, ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e antigo ministro socialista, Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, ex-administradores da PT, e Ricardo Salgado, ex-presidente do BES.

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