Notícia
Boeing paga dois mil milhões de euros de indemnização no processo do 737 Max
O Departamento norte-americano da Justiça informou que a Boeing aceitou o acordo, que além da multa de 243,6 milhões de dólares inclui ainda o pagamento de indemnizações às famílias das vítimas de ambos os acidentes (500 milhões de dólares no total) e às companhias aéreas envolvidas (1,7 mil milhões).
07 de Janeiro de 2021 às 23:10
A Boeing vai pagar 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 2,03 mil milhões de euros) para fechar a acusação de que enganhou os reguladores norte-americanos da segurança aérea (US Federal Aviation Administration - Administração Federal da Aviação) no que diz respeito ao desenvolvimento da aeronave 737 Max, modelo que foi protagonista de dois acidentes mortais.
O Departamento norte-americano da Justiça informou que a Boeing aceitou o acordo, que além da multa de 243,6 milhões de dólares inclui ainda o pagamento de indemnizações às famílias das vítimas de ambos os acidentes (500 milhões de dólares no total) e às companhias aéreas envolvidas (1,7 mil milhões).
O 737 Max começou a operar em 2017. A 29 de outubro de 2018, uma aeronave da Lion Air, da Indonésia, mergulhou no Mar de Java. A Administração Federal da Aviação dos EUA deixou o modelo continuar a voar e, a 10 de março de 2019, outro Max, desta vez da Ethiopian Airlines, também se despenhou.
Nos dois acidentes morreram 346 pessoas, todas as que se encontravam a bordo.
Desde então, a Boeing redesenhou um sistema automático de controlo de voo que empurrou os narizes de ambos os aviões para baixo.
A Boeing alterou o sistema de modo a utilizar sempre dois sensores, juntamente com outras alterações para tornar o sistema automatizado menos potente e mais fácil de ser sobreposto pelos pilotos.
Em novembro, a Administração Federal da Aviação aprovou as alterações da Boeing, e várias transportadoras, incluindo a American Airlines, voltaram a utilizar os aviões.
O Departamento norte-americano da Justiça informou que a Boeing aceitou o acordo, que além da multa de 243,6 milhões de dólares inclui ainda o pagamento de indemnizações às famílias das vítimas de ambos os acidentes (500 milhões de dólares no total) e às companhias aéreas envolvidas (1,7 mil milhões).
Nos dois acidentes morreram 346 pessoas, todas as que se encontravam a bordo.
Desde então, a Boeing redesenhou um sistema automático de controlo de voo que empurrou os narizes de ambos os aviões para baixo.
A Boeing alterou o sistema de modo a utilizar sempre dois sensores, juntamente com outras alterações para tornar o sistema automatizado menos potente e mais fácil de ser sobreposto pelos pilotos.
Em novembro, a Administração Federal da Aviação aprovou as alterações da Boeing, e várias transportadoras, incluindo a American Airlines, voltaram a utilizar os aviões.