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Arguidos do “Galpgate” evitam julgamento com pagamento de 125 mil euros
De acordo com o Correio da Manhã, o juiz propôs às empresas do grupo Galp e aos deputados envolvidos sanções pecuniárias que evitam que os processos cheguem a julgamento.
O juiz de instrução do processo que ficou conhecido como "Galpgate", que consistiu no pagamento de viagens para assistir a jogos do Euro 2016 a governantes e deputados, propôs o pagamento de sanções pecuniárias que evitam que o caso chegue a julgamento.
De acordo com o Correio da Manhã, às sociedades Galp Energia SGPS e Galp Energia SA o juiz propôs o pagamento de 50 mil euros.
Aos restantes 15 arguidos foram propostas quantias que variam entre os 600 e os 10 mil euros, num montante que ultrapassa os 125 mil euros.
Entre os acusados do crime de recebimento indevido estavam os ex-secretários de Estado de António Costa (Rocha Andrade e Jorge Oliveira), um ex-assessor do primeiro-ministro (Vítor Escária) e o administrador da Galp e ex-secretário de Estado de José Sócrates Carlos Costa Pina.
Em dezembro o jornal "i" já tinha avançado que o caso poderia ser resolvido com o pagamento de multas.