Notícia
António Costa ouvido pelo Ministério Público. Não foi constituído arguido
O ex-primeiro ministro António Costa foi hoje ouvido pelo Ministério Público no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sem que tenha sido constituído arguido no processo Operação Influencer, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
24 de Maio de 2024 às 19:55
O ex-primeiro ministro António Costa foi hoje ouvido pelo Ministério Público no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sem que tenha sido constituído arguido no processo Operação Influencer, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
De acordo com a mesma fonte, António Costa, foi ouvido, a seu pedido, durante cerca de uma hora e meia pela procuradora Rita Madeira.
A informação sobre a ida de António Costa ao DCIAP foi inicialmente avançada pelo jornal Expresso.
Advogados de António Costa adiantaram entretanto à Lusa que o ex-primeiro-ministro "prestou todos os esclarecimentos solicitados pelo Ministério Público, não tendo sido constituído arguido" e "mantém-se, como até agora, totalmente disponível para colaborar em tudo o que o Ministério Público entender necessário".
"O dr. António Costa foi hoje ouvido na qualidade de declarante, na sequência do requerimento por si apresentado em 2 de abril de 2024", referiram ainda os advogados do ex-primeiro ministro.
Em resposta à Lusa, o Ministério Público confirmou a audição do ex-primeiro ministro "no âmbito de inquérito que corre termos no DCIAP", adiantando que "a audição foi feita a pedido do próprio e ao abrigo do n. 14 do art.º 86º do Código de Processo Penal".
António Costa demitiu-se do cargo de primeiro-ministro em novembro de 2023, após ter sido divulgado que era alvo de um inquérito instaurado no Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça após ter siso extraída uma certidão do processo-crime Operação Influencer.
A Operação Influencer levou na altura à detenção de Vítor Escária (chefe de gabinete de António Costa), Diogo Lacerda Machado (consultor e amigo de António Costa), dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que ficaram em liberdade após interrogatório judicial.
Existem ainda outros arguidos, incluindo o ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Nuno Lacasta, o ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira e a Start Campus.
O caso está relacionado com o projeto de construção de um centro de dados na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus, a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, e a exploração de lítio no distrito de vila Real, em Montalegre e Boticas.
De acordo com a mesma fonte, António Costa, foi ouvido, a seu pedido, durante cerca de uma hora e meia pela procuradora Rita Madeira.
Advogados de António Costa adiantaram entretanto à Lusa que o ex-primeiro-ministro "prestou todos os esclarecimentos solicitados pelo Ministério Público, não tendo sido constituído arguido" e "mantém-se, como até agora, totalmente disponível para colaborar em tudo o que o Ministério Público entender necessário".
"O dr. António Costa foi hoje ouvido na qualidade de declarante, na sequência do requerimento por si apresentado em 2 de abril de 2024", referiram ainda os advogados do ex-primeiro ministro.
Em resposta à Lusa, o Ministério Público confirmou a audição do ex-primeiro ministro "no âmbito de inquérito que corre termos no DCIAP", adiantando que "a audição foi feita a pedido do próprio e ao abrigo do n. 14 do art.º 86º do Código de Processo Penal".
António Costa demitiu-se do cargo de primeiro-ministro em novembro de 2023, após ter sido divulgado que era alvo de um inquérito instaurado no Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça após ter siso extraída uma certidão do processo-crime Operação Influencer.
A Operação Influencer levou na altura à detenção de Vítor Escária (chefe de gabinete de António Costa), Diogo Lacerda Machado (consultor e amigo de António Costa), dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que ficaram em liberdade após interrogatório judicial.
Existem ainda outros arguidos, incluindo o ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Nuno Lacasta, o ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira e a Start Campus.
O caso está relacionado com o projeto de construção de um centro de dados na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus, a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, e a exploração de lítio no distrito de vila Real, em Montalegre e Boticas.