Notícia
Antigo presidente da assembleia-geral da ONU acusado de suborno
O ex-presidente da assembleia-geral das Nações Unidas, John Ashe, foi acusado de participar num esquema de corrupção a favor da promoção de empreendimentos chineses.
O natural da Antígua e Barbuda e ex-presidente da assembleia-geral das Nações Unidas entre Setembro de 2013 e Setembro de 2014, John Ashe, foi acusado da prática de crimes de corrupção.
O promotor na área da construção e multimilionário que opera em Macau foi acusado, pelas autoridades norte-americanas, de fazer parte de um esquema de corrupção, que durava há já quatro anos, e que actuava mediante a oferta de subornos em troca da promoção de empreendimentos chineses.
John Ashe terá aceitado mais de 1 milhão de dólares em pagamentos do promotor chinês Lap Seng e de outro associado para apoiar na tentativa de persuasão de um organismo internacional no sentido da construção de um centro de conferências em Macau e para promover interesses de promotores chineses, incluindo de um banco chinês, na Antígua e Barbuda.
As autoridades dos Estados Unidos acusam ainda John Ashe de ter partilhado algumas parcelas dos subornos de que havia beneficiado com o primeiro-ministro daquele país das Caraíbas.