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Portugal é o segundo país da OCDE com fiscalidade mais pesada sobre empresas e com mais taxas separadas
O país regista um "score" de 38,8 pontos e só é sucedido pela Colômbia, que ocupa o 38.º e último lugar. No "ranking" global de competitividade fiscal da Tax Foundation, Portugal sobe dois lugares, mas mantém-se na cauda da OCDE.
Portugal ocupa o penúltimo lugar do "ranking" de competitividade fiscal em termos de impostos sobre as empresas, que reúne os 38 países da OCDE e é elaborado pela Tax Foundation.
O país regista um "score" de 38,8 pontos e só é sucedido pela Colômbia que ocupa o 38.º e último lugar. Do outro lado da tabela, a Letónia é o Estado mais competitivo, com um "score" de 100 pontos. O pódio é fechado pela Estónia e pela Lituânia.
Além disso, Portugal ocupa a segunda posição – empatando com a Coreia do Sul - que aplica mais taxas separadas aos rendimentos das empresas, sucedendo a Costa Rica, que está na liderança deste "ranking".
Em termos de impostos sobre particulares, Portugal também se situa na cauda da tabela dos países mais competitivos, ocupando a 29.ª posição. A tabela é liderada pela Estónia.
No que diz respeito aos impostos sobre o consumo, o país ocupa o 26.ª lugar, num "ranking" comandado pela Nova Zelândia.
Por fim, Portugal é o 20.ª país mais competitivos em termos de impostos sobre propriedade.
No "ranking" global que reúne todos os impostos, Portugal sobe duas posições, do 36.ª lugar para o 34.ª. A tabela é liderada pela Estónia, Letónia e Nova Zelândia.