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Itália abre a porta a redução de impostos
Ministro das Finanças italiano diz que não está fora de questão reduzir os impostos este ano. Para Saccomanni, se a economia crescer como está previsto, será uma forma de impulsionar esse crescimento.
O ministro das Finanças italiano, Fabrizio Saccomanni (na foto), garantiu que não está fora de questão reduzir os impostos em 2014, mas esses eventuais cortes só poderão avançar a partir do segundo semestre do ano.
De acordo com a Bloomberg, os comentários de Saccomanni foram considerados uma boa notícia para uma economia que está a registar um crescimento lento e a debater-se com uma das mais altas cargas tributárias da Europa, equivalente a mais de 45% do PIB do país.
O orçamento italiano para 2014, aprovado no passado dia 23 de Dezembro, incluiu um modesto corte no imposto sobre salários (equivalente ao IRS), a extensão dos incentivos fiscais para a construção verde e um aumento da receita fiscal de cerca de 2 mil milhões de euros para o conjunto do ano.
Desde então, vários membros do Governo frisaram que uma redução dos impostos é improvável este ano, uma vez que a Itália continua a debater-se para colocar a sua dívida numa rota sustentável. Contudo, o ministro das Finanças tomou agora uma posição diferente ao afirmar que os custos de financiamento permanecem baixos e, que se o crescimento económico começar a ganhar a força que os economistas prevêem, será possível reduzir alguns impostos como forma de ajudar a aumentar a lenta recuperação económica do país.