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Renda mediana subiu 9,4% no primeiro trimestre e fizeram-se menos novos contratos
As rendas continuam a aumentar, ainda que abaixo dos 10,6% de crescimento registados no último trimestre do ano passado. Já o número de novos contratos recuou e fizeram-se 24.300 novos arrendamentos, menos 1,7% que no mesmo período do ano passado.
O primeiro trimestre deste ano registou uma nova subida nos valores dos arrendamentos, com a renda mediana dos novos contratos a aumentar 9,4 em termos homólogos, isto é, em comparação com o mesmo período do ano passado.
A boa notícia é que, face aos valores contabilizados nos últimos três meses de 2022 há uma ligeira descida, já que então a variação homóloga tinha sido de 10,6%.
Os números foram divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) e mostram, por outro lado, que o número de novos contratos caiu face ao primeiro trimestre de 2022: foram no total 24.300, menos 1,7%. A queda, foi, aliás, menos acentuada do que a de -3,3% verificada no final do ano passado.
De referir que, comparando com o primeiro trimestre do ano passado, a renda mediana aumentou em todo o país. Lisboa, Algarve, Madeira e Área Metropolitana do Porto ficaram, mesmo, acima da média nacional. Com Lisboa na dianteira, tendo chegado aos 10,26 euros por metro quadrado.
Os municípios com mais habitantes foram, em geral, os que registaram mais subidas. Em 24 com mais de mil habitantes a renda mediana aumentou face ao mesmo período do ano passado. Em Lisboa, o crescimento homólogo foi de mais 20,6% o metro quadrado.
No entanto, na comparação com o último trimestre de 2022, há algumas boas notícias, mesmo para as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, com menos 1,2% e menos 4,3%, respetivamente. O maior decréscimo foi registado na Região Autónoma dos Açores (-8,0%).
Metade dos novos contratos foram em Lisboa e Porto
Quanto aos novos contratos assindados no primeiro trimestre, o INE destaca, com evoluções acima de 15% face ao mesmo trimestre do ano anterior, o Alto Alentejo (+20,1%), Douro (+19,2%) e Alto Tâmega (+16,2%).
As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentraram 49,4% dos novos contratos de arrendamento (49,7% no 4º trimestre de 2022).
(Notícia atualizada às 12:31 com mais informação)