Notícia
ACP: Orçamento é uma 'oportunidade perdida"
O Automóvel Club de Portugal (ACP) considerou hoje a proposta de Orçamento do Estado para 2021 "uma oportunidade perdida" e que as mexidas na carga fiscal automóvel acontecem devido à antevisão de quebra nas vendas e na receita fiscal.
14 de Outubro de 2020 às 11:53
"A proposta de Orçamento do Estado para o setor automóvel em 2021 repete fórmulas pouco animadoras para a economia das famílias e das empresas", diz o ACP, em comunicado, hoje divulgado, sobre a proposta de OE entregue na segunda-feira à noite no parlamento.
Para o Automóvel Club de Portugal "é mesmo uma oportunidade perdida num momento em que mais do que nunca a economia precisa de ser fortemente estimulada", acrescenta, considerando que o país atravessa uma fase de estagnação, e até contração, que vai ser "paga pela maioria" dos contribuintes.
A proposta de OE altera a fórmula de cálculo do Imposto Sobre Veículos (ISV), introduzindo o fator de redução da componente ambiental no cálculo de carros usados importados da União Europeia, até agora apenas considerada na componente de cilindrada do ISV.
O ACP lembra que a carga fiscal do ISV se mantém inalterada e que as alterações introduzidas visam, não promover a compra de automóveis novos, mas responder à previsão de forte quebra nas vendas e na receita.
O Imposto sobre Produtos Petrolíferos permanece como "grande angariador" de receita e "repete as fórmulas do passado", diz ainda, considerando que a fatura vai ser agravada para quem quiser comprar carros novos, face ao aumento de 50% no Imposto de Selo no crédito ao consumo.
O ACP reconhece como positivo o investimento na renovação dos transportes públicos, mas defende que o Governo também deveria ter investido no transporte individual, ao nível do incentivo ao abate, "já que o parque automóvel nacional é um dos mais envelhecidos e poluidores da União Europeia".
A proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), entregue na segunda-feira no parlamento, prevê para este ano uma recessão de 8,5% e que a economia cresça 5,4% em 2021 e 3,4% em 2022.
VP (LT) // JPF
Lusa/Fim
Para o Automóvel Club de Portugal "é mesmo uma oportunidade perdida num momento em que mais do que nunca a economia precisa de ser fortemente estimulada", acrescenta, considerando que o país atravessa uma fase de estagnação, e até contração, que vai ser "paga pela maioria" dos contribuintes.
O ACP lembra que a carga fiscal do ISV se mantém inalterada e que as alterações introduzidas visam, não promover a compra de automóveis novos, mas responder à previsão de forte quebra nas vendas e na receita.
O Imposto sobre Produtos Petrolíferos permanece como "grande angariador" de receita e "repete as fórmulas do passado", diz ainda, considerando que a fatura vai ser agravada para quem quiser comprar carros novos, face ao aumento de 50% no Imposto de Selo no crédito ao consumo.
O ACP reconhece como positivo o investimento na renovação dos transportes públicos, mas defende que o Governo também deveria ter investido no transporte individual, ao nível do incentivo ao abate, "já que o parque automóvel nacional é um dos mais envelhecidos e poluidores da União Europeia".
A proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), entregue na segunda-feira no parlamento, prevê para este ano uma recessão de 8,5% e que a economia cresça 5,4% em 2021 e 3,4% em 2022.
VP (LT) // JPF
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