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Quase metade das compras públicas foram por ajuste direto

O peso dos ajustes diretos recuou, mas ainda representa quase metade das compras públicas feitas no ano passado. Em cinco anos há mais entidades a comprar mas menos empresas beneficiadas.

O Governo justificou a criação do novo regime de contratação pública com a eliminação de dispêndios de tempo e recursos desnecessários.
Leonhard Foeger/Reuters
Negócios jng@negocios.pt 12 de Abril de 2024 às 09:06

O peso dos ajustes diretos caiu, mas ainda representa cerca de metade (47%) das compras públicas que foram feitas no ano passado, revela o Jornal de Notícias, com base numa análise da Informa D&B.

Foram detetados 172 mil contratos públicos celebrados no ano passado num valor de 13,8 milhões de euros. O número de contratos subiu ligeiramente (1%) mas o valor aumentou mais (8%).

Saúde e construção são os setores mais representados na contratação pública.

Explica o jornal que embora a percentagem de ajustes diretos esteja ao nível mais baixo em cinco anos, ainda representa quase metade (47%) do total.

Se análise for feita em função do valor, os ajustes diretos representam 17% do total, sendo o concurso público a modalidade mais frequente.

O jornal explica ainda que apesar de o número de entidades que fazem compras públicas ter aumentado de 3.300 para 4.000, em cinco anos (desde 2019), o número de empresas contratadas baixou de 35 mil para 28 mil.

 

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