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Portugueses mais pessimistas para 2023, chumbam Orçamento do Governo

A esmagadora maioria dos inquiridos do barómetro de outubro consideram que o próximo ano vai ser pior do que 2022. Questionados sobre o Orçamento, dão nota negativa.

29 de Outubro de 2022 às 10:00
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Quase 80% dos portugueses esperam que o próximo ano seja pior do que o atual, sendo que apenas 18% aguardam um 2023 com um nível de vida melhor ou igual. Os resultados constam do barómetro de outubro da Intercampus para o Negócios, CMTV e CM.

Num ano em que se espera um alívio da inflação, as famílias portuguesas estão mais pessimistas, tendo em conta o agravamento dos juros e o abrandamento da economia. Apenas 5,4% apontam para um nível de vida melhor do que em 2022 e 12,5% uma situação igual à atual.

E o Orçamento do Estado que o Governo apresentou no dia 10 de outubro não convence os portugueses, com a esmagadora maioria a considerar que as medidas que constam do documento "não beneficiam a economia da vida pessoal própria". Apenas um em cada cinco apontam benefícios.

Quando questionados sobre o benefício do Orçamento para a economia do país, também há um número significativo de inquiridos que mostra "bastante desconfiança" face ao documento. Mais de 45% consideram que "não há benefício" e apenas 18,1% julgam que o documento é benéfico. Há, no entanto, uma percentagem elevada (29,7%) que não tem opinião sobre o tema.



FICHA TÉCNICA

Objetivo: Sondagem realizada pela Intercampus para a CMTV, com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas. Universo: População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental. Amostra: A amostra é constituída por 607 entrevistas, com distribuição proporcional por género, idade e região. Recolha da Informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade. Os trabalhos de campo decorreram de 17 a 22 de outubro de 2022. Margem de Erro: O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de 4,0%. Taxa de Resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 62,6%.

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