Notícia
Endividamento da economia sobe 1,1 mil milhões para novo recorde histórico em outubro
Dívida das famílias, empresas (excluindo a banca) e o Estado atingiu um novo recorde histórico de 765,6 mil milhões de euros. Dados do Banco de Portugal indicam que essa subida deveu-se sobretudo ao setor privado.
O endividamento da economia portuguesa subiu 1,1 mil milhões de euros em outubro face ao mês anterior, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. A dívida das famílias, empresas (excluindo a banca) e o Estado atingiu um novo recorde histórico de 765,6 mil milhões de euros.
"Em outubro, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 1,1 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, para 765,6 mil milhões de euros", lê-se no boletim estatístico mensal do Banco de Portugal sobre o endividamento do setor não financeiro.
O valor supera o anterior recorde em termos absolutos, atingido em junho deste ano, quando a economia devia 765,3 mil milhões de euros. O endividamento do setor privado foi o que registou a maior subida. Ao todo, a dívida das empresas privadas e particulares aumentou mil milhões de euros para 420,3 mil milhões de euros.
No caso das empresas privadas, o endividamento cresceu 0,6 mil milhões de euros, devido sobretudo "ao financiamento obtido junto do exterior, que foi em parte compensado pela redução do endividamento perante o setor financeiro". Já o endividamento dos particulares subiu 0,4 mil milhões de euros devido ao "incremento do endividamento em relação ao setor financeiro".
Em comparação com outubro de 2020, o endividamento total das empresas privadas cresceu 2,4%, enquanto a dívida total dos particulares aumentou 3,2%.
Por sua vez, o endividamento do setor público aumentou "marginalmente" 0,1 mil milhões de euros, para 345,3 mil milhões.
"Esta subida resultou, sobretudo, do crescimento do endividamento perante o setor financeiro e as próprias administrações públicas (1,9 e 0,3 mil milhões de euros, respetivamente), que foi compensado pela diminuição do endividamento junto do exterior (2,2 mil milhões de euros)", indica o Banco de Portugal.
A dívida da economia encontrava-se assim dividida no final de outubro: 345,3 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 420,3 mil milhões de euros ao setor privado.
"Em outubro, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 1,1 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, para 765,6 mil milhões de euros", lê-se no boletim estatístico mensal do Banco de Portugal sobre o endividamento do setor não financeiro.
No caso das empresas privadas, o endividamento cresceu 0,6 mil milhões de euros, devido sobretudo "ao financiamento obtido junto do exterior, que foi em parte compensado pela redução do endividamento perante o setor financeiro". Já o endividamento dos particulares subiu 0,4 mil milhões de euros devido ao "incremento do endividamento em relação ao setor financeiro".
Em comparação com outubro de 2020, o endividamento total das empresas privadas cresceu 2,4%, enquanto a dívida total dos particulares aumentou 3,2%.
Por sua vez, o endividamento do setor público aumentou "marginalmente" 0,1 mil milhões de euros, para 345,3 mil milhões.
"Esta subida resultou, sobretudo, do crescimento do endividamento perante o setor financeiro e as próprias administrações públicas (1,9 e 0,3 mil milhões de euros, respetivamente), que foi compensado pela diminuição do endividamento junto do exterior (2,2 mil milhões de euros)", indica o Banco de Portugal.
A dívida da economia encontrava-se assim dividida no final de outubro: 345,3 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 420,3 mil milhões de euros ao setor privado.