"O défice das Administrações Públicas registou uma melhoria de 900 milhões de euros, fixando-se em 3070 milhões de euros, para o qual contribuiu a redução de despesa em mais de 500 milhões de euros", pode ler-se no comunicado do Governo. "No mesmo período, o excedente primário foi de 2319,3 milhões de euros o que traduz uma melhoria de 1033,4 milhões de euros face ao ano anterior."

Se tivermos em conta dados não comparáveis, a melhoria do défice é um pouco inferior, no valor de 813 milhões de euros, atirando o saldo orçamental para os 3.156,5 milhões de euros. "O excedente primário cifrou-se em 2.460,6 milhões de euros o que representa uma melhoria de 1.175 milhões", referem as Finanças.  

A existência de duas estimativas justifica-se com a incorporação de várias entidades no perímetro das Administrações Públicas em 2015, o que pode enviesar as comparações com o ano anterior. Daí ser mais correcto utilizar o universo comparável. Esta incorporação de empresas públicas deveu-se a alterçaões contabilísticas, relacionadas com a adopção do Sistema Europeu de Contas 2010. 

Até Setembro, a receita efectiva da Administração Central e da Segurança Social está a crescer 0,3%, cerca de 170 milhões de euros. No que diz respeito à despesa, regista uma quebra de 0,7%. Isto é, menos 360 milhões de euros.

(Notícia em actualização)