Steinbrück foi incapaz de pontuar no único debate durante a campanha, contra a chanceler Angela Merkel, depois de afirmar que a sua abordagem para combater a crise, que dominou o seu segundo mandato, falhou. Acrescentou ainda que a sua inércia doméstica resultou numa “paralisação”, segundo noticia a Bloomberg.

Apenas uma das três sondagens levadas a cabo considerou Steinbrück o vencedor do debate. “Steinbrück precisava de uma vitória clara para reanimar as sondagens e não foi capaz”, afirmou Jan Techau, do Carnegie Endowment. “Ambos tiveram momentos robustos e sólidos”, o que significa “que não houve um claro vencedor”.

Três semanas antes das eleições de 22 de Setembro, que vão determinar quem vai liderar a maior economia da Europa, as sondagens dão ao Partido Social Democrata de Steinbrück menos 15 a 19 pontos percentuais face ao partido de  Merkel, os Democratas Cristãos.

Steinbrück tem feito campanha pela justiça social, afirmando que  caso seja eleito se vai afastar da austeridade “em doses mortais”  imposta por Merkel ao sul da Europa. Por outro lado, Merkel, que pela primeira vez disse que a Grécia poderá precisar de mais ajuda, apontou para o comportamento das obrigações soberanas para justificar que as suas medidas estão a ser boas para a Europa e para a Alemanha.