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Von der Leyen reeleita presidente da Comissão Europeia

Apesar de a reeleição ter estado tremida, Ursula von der Leyen será novamente presidente da Comissão Europeia por mais cinco anos.

18 de Julho de 2024 às 13:27
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Os deputados europeus elegeram Ursula von der Leyen por mais cinco anos como presidente da Comissão Europeia, com 401 votos a favor, anunciou nesta quinta-feira, 18 de julho, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola. 

A reeleição não estava garantida, mas ao início da tarde de hoje, e em linha do que era largamente esperado, Ursula von der Leyen conseguiu mais votos do que os 361 necessários para conseguir mais um mandato à frente da instituição europeia. 

A votação ocorreu na primeira sessão plenária da nova legislatura da assembleia europeia, na cidade francesa de Estrasburgo, com a política alemã de centro-direita Ursula von der Leyen a conquistar 401 votos favoráveis, 284 contra, 15 abstenções e sete inválidos.

Depois de a reeleição ter sido anunciada, Von der Leyen levantou-se, abraçou Manfred Weber e Siegfried Muresan - do seu grupo político, o Partido Popular Europeu (PPE, centro direita). Vários deputados fizeram uma ovação de pé à sua eleição. 

Recorde-se que, tal como escreveu o Negócios, apesar do acordo tripartido para a eleição de cargos de topo na União Europeia (UE), os liberais estavam divididos e, numa demonstração de força, ameaçam bloquear a reeleição de Ursula von der Leyen

O aval à recondução surgiu depois de a candidata PPE se ter reunido nos últimos dias com várias bancadas políticas do hemiciclo europeu (como Socialistas, Liberais, Verdes e Conservadores) para apelar à aprovação destes parlamentares para um novo mandato de cinco anos.

Com uma maior fragmentação partidária no Parlamento Europeu, a recondução no cargo (em 2019 foi eleita sem ser candidata) obrigou a várias negociações nos últimos dias, dado que vários parlamentares ameaçaram não apoiar a política alemã por temer que Ursula von der Leyen estivesse demasiado ligada à ala conservadora ou por criticarem a sua postura em relação à externalização das políticas de migração da União Europeia (UE) e a certos recuos nas metas climáticas ou sociais.

(Notícia em atualização)

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