Notícia
Polónia apresenta Orçamento para 2023 com gastos recordes em defesa
Numa conferência de imprensa em Varsóvia, Mateusz Morawiecki anunciou que os gastos militares em 2023 ascenderão a cerca de 20,5 mil milhões de euros, face aos 12,3 mil milhões deste ano.
30 de Agosto de 2022 às 23:14
O primeiro-ministro polaco anunciou esta terça-feira o Orçamento de Estado para 2023, que inclui uma previsão de défice e inflação moderados e gastos públicos focados na defesa, revelando um aumento recorde, e subsídios à energia.
Numa conferência de imprensa em Varsóvia, Mateusz Morawiecki anunciou que os gastos militares em 2023 ascenderão a cerca de 20,5 mil milhões de euros, face aos 12,3 mil milhões deste ano, cumprindo os planos de dedicar pelo menos 3% do produto interno bruto (PIB) neste plano.
A estes valores acresce um fundo extraordinário de cerca de 8.500 milhões de euros para fazer face aos primeiros pagamentos das recentes compras de armamento no estrangeiro.
Da mesma forma, projeta-se um crescimento do PIB de 1,7% em 2023, muito inferior aos 4,6 com os quais se espera encerrar o ano fiscal de 2022, e a expectativa de inflação é de 9,8% no próximo ano, comparado a 11,2 deste ano.
Segundo Morawiecki, o governo polaco "vai manter todos os programas sociais existentes, mas reagirá conforme a necessidade".
A despesa pública programada, de 142.000 milhões de euros, ultrapassará em 13.500 milhões os 128.500 de receitas que o Estado espera obter em 2023, o que supostamente deixará um défice entre 4,2 e 4,4%.
O primeiro-ministro polaco justificou estas previsões como "prudentes, para estes tempos" e lembrou que a queda do imposto sobre os rendimentos das pessoas singulares de 17% para 12% e a isenção de impostos sobre os rendimentos mais baixos significaram uma diminuição dos rendimentos aos cofres do Estado de 7.500 milhão de euros.
Os salários do setor privado crescerão um pouco menos, ou seja, 10,1% em 2023 face aos 11,2% esperados para 2022.
O desemprego manter-se-á, segundo as previsões do Executivo, em cerca de 5% [de acordo com a metodologia polca], que inclui as pessoas em idade ativa mas não inscritas nos serviços de procura de emprego, percentagem que se reduz para 2,7% se for contabilizado de acordo com o método mais utilizado na União Europeia (UE).
A taxa de juro de referência para o segundo trimestre de 2022 manter-se-á em torno dos 7%, segundo declarações recentes do governador do Banco Nacional Polaco, Mariusz Glapinski, que previu uma estabilização deste indicador para o resto do ano.
Finalmente, Morawiecki anunciou um aumento de 57% na dotação orçamentária para os governos locais, embora este valor inclua subsídios de energia que são esperados para o inverno.
Numa conferência de imprensa em Varsóvia, Mateusz Morawiecki anunciou que os gastos militares em 2023 ascenderão a cerca de 20,5 mil milhões de euros, face aos 12,3 mil milhões deste ano, cumprindo os planos de dedicar pelo menos 3% do produto interno bruto (PIB) neste plano.
Da mesma forma, projeta-se um crescimento do PIB de 1,7% em 2023, muito inferior aos 4,6 com os quais se espera encerrar o ano fiscal de 2022, e a expectativa de inflação é de 9,8% no próximo ano, comparado a 11,2 deste ano.
Segundo Morawiecki, o governo polaco "vai manter todos os programas sociais existentes, mas reagirá conforme a necessidade".
A despesa pública programada, de 142.000 milhões de euros, ultrapassará em 13.500 milhões os 128.500 de receitas que o Estado espera obter em 2023, o que supostamente deixará um défice entre 4,2 e 4,4%.
O primeiro-ministro polaco justificou estas previsões como "prudentes, para estes tempos" e lembrou que a queda do imposto sobre os rendimentos das pessoas singulares de 17% para 12% e a isenção de impostos sobre os rendimentos mais baixos significaram uma diminuição dos rendimentos aos cofres do Estado de 7.500 milhão de euros.
Os salários do setor privado crescerão um pouco menos, ou seja, 10,1% em 2023 face aos 11,2% esperados para 2022.
O desemprego manter-se-á, segundo as previsões do Executivo, em cerca de 5% [de acordo com a metodologia polca], que inclui as pessoas em idade ativa mas não inscritas nos serviços de procura de emprego, percentagem que se reduz para 2,7% se for contabilizado de acordo com o método mais utilizado na União Europeia (UE).
A taxa de juro de referência para o segundo trimestre de 2022 manter-se-á em torno dos 7%, segundo declarações recentes do governador do Banco Nacional Polaco, Mariusz Glapinski, que previu uma estabilização deste indicador para o resto do ano.
Finalmente, Morawiecki anunciou um aumento de 57% na dotação orçamentária para os governos locais, embora este valor inclua subsídios de energia que são esperados para o inverno.