Notícia
Países Baixos associam fase de recuperação económica pós-pandemia ao orçamento europeu
O primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, sublinhou hoje que o pacote de medidas económicas aprovado pelo Eurogrupo "previne problemas financeiros graves" e assegurou que a "estratégia conjunta até à fase de recuperação" pós-pandemia deverá estar vinculada ao orçamento europeu.
23 de Abril de 2020 às 21:08
"O impacto do coronavírus em toda a União Europeia [UE] é enorme, também na área económica. O pacote do Eurogrupo previne problemas financeiros agudos. Com base nas propostas da Comissão Europeia vamos trabalhar numa estratégia construtiva conjunta para a fase de recuperação, vinculada ao orçamento plurianual", explicou Rutte no final do Conselho Europeu de hoje que decorreu por videoconferência.
Os líderes da UE decidiram hoje diversas medidas para enfrentar as consequências do atual período de emergência sanitária, com um novo pacote de ajuda.
No entanto, diversos líderes europeus, incluindo os Países Baixos, pediram à Comissão Europeia uma análise sobre as necessidades de cada uma das economias europeias afetadas pela crise da covid-19, antes de ser iniciada a elaboração de um plano para relançar a economia do bloco comunitário e de negociar a sua proposta de fundo de reconstrução.
A anterior cimeira, celebrada há já quase um mês (26 de março), ficou marcada por fortes desavenças sobre como a Europa deve responder à crise, e ao cabo de muitas horas de discussões acesas os líderes limitaram-se a mandatar o Eurogrupo a apresentar no prazo de duas semanas propostas concretas, tendo em resposta os ministros das Finanças acordado na semana passada um pacote de emergência num montante global de 500 mil milhões de euros, mas deixando o grande plano de reconstrução ainda em aberto.
Hoje, o presidente do Eurogrupo congratulou-se com a adoção pelo Conselho Europeu das propostas para a resposta de emergência à crise da covid-19 e anunciou que os ministros das Finanças voltarão a reunir-se no prazo de duas semanas.
Em mensagens publicadas na sua conta oficial na rede social Twitter, Mário Centeno, que participou na cimeira de líderes da União Europeia, por videoconferência, destacou que o Conselho aprovou as "redes de segurança" para países, empresas e trabalhadores, num montante global superior a 500 mil milhões de euros, acordadas há duas semanas pelo Eurogrupo, e disse esperar agora que as mesmas estejam operacionais "até 01 de junho" próximo.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 184 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (46.785) e mais casos de infeção confirmados (mais de 842 mil).
Seguem-se Itália (25.549 mortos, em quase 190 mil casos), Espanha (22.157 mortos, mais de 213 mil casos), França (21.340 mortos, mais de 155.800 casos) e Reino Unido (18.738 mortos, mais de 138 mil casos).
Por regiões, a Europa soma mais de 114 mil mortos (mais de 1,2 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá quase 49 mil mortos (mais de 882 mil casos), Ásia quase 7.500 mortos (mais de 182 mil casos), América Latina e Caribe mais de 6.100 mortos (mais de 122 mil casos), Médio Oriente perto de seis mil mortos (mais de 138 mil casos), África mais de 1.200 mortos (mais de 25 mil casos) e Oceânia 97 mortos (cerca de oito mil casos).
Os líderes da UE decidiram hoje diversas medidas para enfrentar as consequências do atual período de emergência sanitária, com um novo pacote de ajuda.
A anterior cimeira, celebrada há já quase um mês (26 de março), ficou marcada por fortes desavenças sobre como a Europa deve responder à crise, e ao cabo de muitas horas de discussões acesas os líderes limitaram-se a mandatar o Eurogrupo a apresentar no prazo de duas semanas propostas concretas, tendo em resposta os ministros das Finanças acordado na semana passada um pacote de emergência num montante global de 500 mil milhões de euros, mas deixando o grande plano de reconstrução ainda em aberto.
Hoje, o presidente do Eurogrupo congratulou-se com a adoção pelo Conselho Europeu das propostas para a resposta de emergência à crise da covid-19 e anunciou que os ministros das Finanças voltarão a reunir-se no prazo de duas semanas.
Em mensagens publicadas na sua conta oficial na rede social Twitter, Mário Centeno, que participou na cimeira de líderes da União Europeia, por videoconferência, destacou que o Conselho aprovou as "redes de segurança" para países, empresas e trabalhadores, num montante global superior a 500 mil milhões de euros, acordadas há duas semanas pelo Eurogrupo, e disse esperar agora que as mesmas estejam operacionais "até 01 de junho" próximo.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 184 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (46.785) e mais casos de infeção confirmados (mais de 842 mil).
Seguem-se Itália (25.549 mortos, em quase 190 mil casos), Espanha (22.157 mortos, mais de 213 mil casos), França (21.340 mortos, mais de 155.800 casos) e Reino Unido (18.738 mortos, mais de 138 mil casos).
Por regiões, a Europa soma mais de 114 mil mortos (mais de 1,2 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá quase 49 mil mortos (mais de 882 mil casos), Ásia quase 7.500 mortos (mais de 182 mil casos), América Latina e Caribe mais de 6.100 mortos (mais de 122 mil casos), Médio Oriente perto de seis mil mortos (mais de 138 mil casos), África mais de 1.200 mortos (mais de 25 mil casos) e Oceânia 97 mortos (cerca de oito mil casos).