Notícia
UE discute novo pacote de sanções à Rússia
Em cima da mesa estão novas propostas que incluem restrições no setor dos drones e outras tecnologias usados por Moscovo com propósitos militares. As sanções acrescentariam mais 180 pessoas e entidades à lista de sancionados da UE.
Os embaixadores dos 27 Estados-membros da União Europeia vão discutir esta quarta-feira um novo pacote de sanções contra a Rússia. Em causa estão novas propostas que incluem restrições no setor dos drones, bem como outras tecnologias e componentes usados por Moscovo com propósitos militares.
Estas medidas iriam também atingir o setor dos serviços e investimentos no setor dos media e financeiros, acrescentando também mais 180 pessoas e entidades à lista de sancionados da UE.
Esta segunda-feira entrou em vigor um embargo por parte da União ao petróleo proveniente da Rússia, ao mesmo tempo que o G7, da qual faz parte a UE, colocou em prática um tecto de 60 dólares no preço desta matéria-prima também de Moscovo.
Ainda hoje, o presidente russo, Vladimir Putin, discutiu "tentativas de algumas nações ocidentais de introduzir limites no mercado do preço de crude russo", numa chamada telefónica com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
A Rússia estará agora a avaliar formas de ir contra as medidas impostas pelos países ocidentais e a decisão será tomada até ao final do ano, de acordo com o primeiro-ministro russo, Alexander Novak. Uma das alternativas que está a ser estudada é a definição de um preço mínimo para vendas internacionais de crude russo, de acordo com duas fontes da Bloomberg.
Bombardeamentos em território russo
Desde o início da semana a Ucrânia já terá bombardeado três localidades em território russo, naquela que pode marcar uma diferença significativa na estratégia por parte de Kiev. Ainda assim, a Ucrânia ainda não assumiu responsabilidade pelos ataques.
Questionado sobre estes bombardeamentos, o ministro da defesa, Oleskiy Reznikov, respondeu com uma piada: "os russos fumam com muita frequência em locais em que é proibido fumar".
Também sobre os ataques em território russo, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que a Ucrânia tinha o direito de se defender contra os ataques da Rússia nas suas cidades e em infraestrutura crítica, sem se referir diretamente aos bombardeamentos em solo russo.
Numa entrevista ao Financial Times, o chefe máximo da aliança referiu ainda que não existem condições para negociações de paz porque a Rússia "não mostrou sinais de querer entrar em conversações sobre a soberania e a integridade do território ucraniano".
Também o secretário de estado norte-americano, Anthony Blinken, referiu que os EUA não tinham encorajado ou ajudado a Ucrânia a lançar ataques dentro de território russo, mas realizou uma comparação acrescentando que as ações da Ucrânia servem como barreira aos ataques de mísseis da Rússia.
Turquia pode fornecer eletricidade à Ucrânia
Numa altura em que muita infraestrutura ucraniana tem sido atacada por drones russos, inclusive de fornecimento de energia, a energética turca Karpowership está em conversações para fornecer energia à Ucrânia através da Moldávia e da Roménia.
A empresa pretende providenciar cerca de 300 a 400 megawatts (MW) de navios baseados nestes dois países da região dos Balcãs.
Estas medidas iriam também atingir o setor dos serviços e investimentos no setor dos media e financeiros, acrescentando também mais 180 pessoas e entidades à lista de sancionados da UE.
Ainda hoje, o presidente russo, Vladimir Putin, discutiu "tentativas de algumas nações ocidentais de introduzir limites no mercado do preço de crude russo", numa chamada telefónica com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
A Rússia estará agora a avaliar formas de ir contra as medidas impostas pelos países ocidentais e a decisão será tomada até ao final do ano, de acordo com o primeiro-ministro russo, Alexander Novak. Uma das alternativas que está a ser estudada é a definição de um preço mínimo para vendas internacionais de crude russo, de acordo com duas fontes da Bloomberg.
Bombardeamentos em território russo
Desde o início da semana a Ucrânia já terá bombardeado três localidades em território russo, naquela que pode marcar uma diferença significativa na estratégia por parte de Kiev. Ainda assim, a Ucrânia ainda não assumiu responsabilidade pelos ataques.
Questionado sobre estes bombardeamentos, o ministro da defesa, Oleskiy Reznikov, respondeu com uma piada: "os russos fumam com muita frequência em locais em que é proibido fumar".
Também sobre os ataques em território russo, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que a Ucrânia tinha o direito de se defender contra os ataques da Rússia nas suas cidades e em infraestrutura crítica, sem se referir diretamente aos bombardeamentos em solo russo.
Numa entrevista ao Financial Times, o chefe máximo da aliança referiu ainda que não existem condições para negociações de paz porque a Rússia "não mostrou sinais de querer entrar em conversações sobre a soberania e a integridade do território ucraniano".
Também o secretário de estado norte-americano, Anthony Blinken, referiu que os EUA não tinham encorajado ou ajudado a Ucrânia a lançar ataques dentro de território russo, mas realizou uma comparação acrescentando que as ações da Ucrânia servem como barreira aos ataques de mísseis da Rússia.
Turquia pode fornecer eletricidade à Ucrânia
Numa altura em que muita infraestrutura ucraniana tem sido atacada por drones russos, inclusive de fornecimento de energia, a energética turca Karpowership está em conversações para fornecer energia à Ucrânia através da Moldávia e da Roménia.
A empresa pretende providenciar cerca de 300 a 400 megawatts (MW) de navios baseados nestes dois países da região dos Balcãs.