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Ao minuto30.03.2022

Bolsas aplaudiram progressos nas conversações entre Rússia e Ucrânia. Petróleo derrapou

Acompanhe aqui minuto a minuto a evolução do conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.

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30.03.2022

Ministros alemães querem acabar com dependência energética face à Rússia

Os preços do gás natural ainda têm um forte potencial de subida este ano. A queda dos inventários, o frio e a forte procura são grandes “triggers”.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, e o da Economia e Clima, Robert Habeck, reiteraram hoje a necessidade de acabar com a dependência energética em relação à Federação Russa.

Os governantes alemães realçaram na ocasião a necessidade de desenvolver as energias renováveis para combater as alterações climáticas e garantir a segurança energética.

Durante um discurso, na cerimónia de inauguração do "Diálogo de Transição Energética de Berlim", que decorre na capital alemã, Baerbock afirmou que as aliterações climáticas são "o maior desafio internacional do século XXI", mas realçou que a proteção do clima e a transição energética também tem a ver com segurança e geopolítica.

A "guerra brutal" do presidente russo, Vladimir Putin, contra a Ucrânia, além de provocar um sofrimento terrível e incrível a milhões de pessoas, "deixou clara a importância da independência total das importações de combustíveis fósseis russos", disse.

Por seu lado, Habeck afirmou que, ao olhar para trás, é "pouco compreensível" ter-se apostado na dependência energética da Federação Russa, que atinge os 50%.

Lusa

30.03.2022

Ucrânia realiza primeiro Conselho de Ministros "público" desde o início da guerra

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, informou esta terça-feira que, pela primeira vez depois da invasão russa no país, o Conselho de Ministros ucraniano decorreu de forma pública.

"Hoje, pela primeira vez desde o início da guerra, o governo realizou uma reunião pública", disse Denys Chmygal no Telegram.

"A maioria dos nossos colegas ministros trabalha em Kiev. Os outros estão em missão em diferentes regiões", acrescentou, sem dar mais detalhes. "O país está a regressar ao trabalho", concluiu.

Outras reuniões entre membros do governo ucraniano terão lugar "de vez em quando", para "que as pessoas vejam que estamos a atuar diariamente para alcançarmos a vitória todos juntos", lê-se no site do governo ucraniano.

Tal como antes do conflito, que teve início a 24 de fevereiro, o Conselho de Ministros esteve aberto aos meios de comunicação social credenciados e foi possível acompanhar os trabalhos na Internet.

29.03.2022

Alívio no preço do barril de petróleo vai durar?

Crude e ouro afundaram com a perspetiva de recuo no confronto armado entre Rússia e Ucrânia.

As reações iniciais poderão, no entanto, não durar já que o impacto da guerra nas economias europeias e na inflação deverá prolongar-se, mesmo que os dois países cheguem a um acordo de paz.

Leia mais aqui.

29.03.2022

Wall Street animada com progressos nas conversações entre Rússia e Ucrânia

Os principais índices de Wall Street terminaram no verde, com os bons sinais vindos das conversações entre a Rússia e a Ucrânia – esperando-se uma redução da ação militar de Moscovo – a darem otimismo aos investidores.

 

O índice industrial Dow Jones fechou a somar 0,97% para 35.294,19 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avançou 1,84% para 14.619,64 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 encerrou a pular 1,23% para 4.631,60 pontos.

 

Esta foi a quarta sessão consecutiva de ganhos para o S&P 500 – que fechou acima do patamar dos 4.600 pontos pela primeira vez desde meados de janeiro.

 

Dos 11 setores representados no S&P 500, apenas o da energia caiu, pressionado pela descida dos preços do petróleo nos últimos dois dias.

29.03.2022

Moscovo insiste que a Europa vai ter de pagar gás russo em rublos

O Kremlin insistiu hoje que a Europa terá de pagar o gás russo em rublos, rejeitando críticas do G7, numa altura em que os países ocidentais e Moscovo multiplicam sanções e contra sanções devido à ofensiva russa na Ucrânia.

"Ninguém vai entregar gás de graça. É simplesmente impossível. E só pode ser pago em rublos", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"A situação mudou no contexto de uma guerra económica travada contra a Rússia", sublinhou, "as empresas (que comprem gás russo) devem compreender isto".

Em retaliação pelas sanções europeias adotadas por causa da ofensiva russa na Ucrânia, o Presidente Vladimir Putin anunciou na semana passada que a Rússia só aceitaria rublos no pagamento das entregas de gás à União Europeia (UE), dando às autoridades russas uma semana para desenvolverem um novo sistema de resolução dos contratos em rublos.

Na segunda-feira, os países do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, e com a União Europeia representada) disseram que exigir o pagamento em rublos "não é aceitável".

Esta posição foi anunciada pelo ministro da Economia alemão, Robert Habeck, que apelou às empresas envolvidas para "não satisfazerem as exigências de Putin" e qualificou a Rússia como um "fornecedor pouco fiável".

"A Rússia sempre foi, é e continuará a ser um fornecedor fiável de hidrocarbonetos", respondeu hoje o porta-voz do Kremlin.

Na quinta-feira, o governo russo, o Banco Central e o gigante russo do gás, a Gazprom, deverão apresentar a Vladimir Putin um relatório sobre a implementação do sistema de pagamentos em rublos.

O gás russo é crucial para a UE, que procura desde o início da ofensiva militar na Ucrânia encontrar formas de obviar esta dependência.

A decisão de passar a faturar em rublos permite à Rússia apoiar a sua moeda nacional, fortemente prejudicada pelas sanções ocidentais, mas irá privar o regime russo de uma fonte muito importante de divisas.

Além disso, implica uma revisão dos contratos de fornecimento existentes, sustentam os países europeus.

A invasão russa da Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

29.03.2022

Rússia diz que redução das operações militares perto de Kiev não é um cessar-fogo

A promessa da Rússia de reduzir as atividades militares nas proximidades de Kiev e de Chernihiv, feita esta terça-feira, não deverá ser vista como um cessar-fogo. Pelo menos de acordo com o principal negociador da comitiva russa, Vladimir Medinsky, em declarações citadas pela agência russa TASS.

"Isto não é um cessar-fogo, mas isto é a nossa aspiração, de gradualmente atingir uma redução da escalada do conflito em pelo menos estas frentes", avançou Vladimir Medinsky, citado nestas declarações.

Leia a notícia completa aqui.

29.03.2022

Bolsas europeias fecham com ganhos expressivos à boleia das promessas da Rússia

As bolsas europeias registaram ganhos expressivos na sessão desta terça-feira, com os investidores animados pela promessa da Rússia de que vai reduzir as operações militares nos arredores de Kiev. 

Assim, os principais índices europeus fecharam em terreno positivo. O Stoxx 600, que agrupa as maiores cotadas europeias, fechou a valorizar 1,74% para 462,09 pontos, no nível mais elevado desde 17 de fevereiro. 
 
Quase todos os setores fecharam em terreno positivo e com ganhos expressivos, à exceção dos recursos básicos, que caíram 2,19%, e do oil & gas, que tombaram 1,94% num dia que foi de quedas expressivas para o petróleo. 

Já do lado dos ganhos destacou-se a subida do setor automóvel, que valorizou 5,85%, do setor das viagens, que apreciou 3,85%, e da banca, que somou 3,8%. Os ganhos menos expressivos foram registados pelo setor das telecomunicações, que avançou 0,57%. 

O português PSI teve a subida mais diminuta entre as bolsas europeias, a subir 0,29%, num dia em que vários índices registaram subidas acima de 2%. O espanhol IBEX somou 2,98%, enquanto o alemão DAX avançou 2,8%. Paris liderou as subidas na Europa, a somar 3,08%, enquanto o inglês FTSE valorizou 0,86%. Em Amesterdão o índice de referência avançou 2,05% e em Milão a sbida registada foi de 2,41%.

29.03.2022

Polónia proíbe importação de carvão russo

A Polónia aprovou uma lei que proíbe a importação de carvão da Rússia, anunciou esta terça-feira o porta-voz do Governo, Piotr Muller.

Varsóvia tem instado os restantes Estados-membros da UE para imporem um embargo à importação de energia da Rússia, mas sem sucesso.

O governo polaco não pode esperar mais pela UE e, por isso, decidiu agir de forma unilateral, referiu Muller.

A Polónia é o maior produtor de carvão betuminoso da UE, mas as suas minas não produzem quantidade suficiente do carvão utilizado para aquecer as casas, escolas e hospitais do país, pelo que algumas fábricas utilizam carvão russo.

Em 2020, as importações de carvão russo pela Polónia ascenderam a 9,6 milhões de toneladas, cerca de 75% do total de compras ao exterior de carvão feitas pelo país.

29.03.2022

WTI passa temporariamente abaixo dos 100 dólares

Os avanços nas conversações entre Ucrânia e Rússia está a marcar o sentimento dos investidores na sessão. A possibilidade de recuo nas sanções económicas e de diminuição do risco de interrupções no fornecimento energético está a causar um alívio no preço do barril de petróleo.

O Brent negociado no Mar do Norte -- que serve de referência às importações europeias -- cai 2,6% para 109,55 dólares por barril.

Já o crude West Texas Intermediate (WTI) -- negociado nos Estados Unidos -- afunda 2,71% para 103,09 dólares. De forma temporária, a cotação chegou menos a negociar abaixo dos 100 dólares.

O mercado petrolífero está ainda a tentar avaliar o impacto da guerra, bem como o que fazer em relação ao papel da Rússia. Dentro de dois dias, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai encontrar-se pela primeira vez desde a invasão para definir uma estratégia para o futuro.

A Rússia não pertence ao cartel, mas alinha com parte dos planos num grupo de aliados conhecido como OPEP+. Sobre isso, tanto Riade como o Dubai defendem que Moscovo não deverá ser expulso do grupo para manter a estabilidade do mercado energético.

29.03.2022

"Yields" sobem com avanços nas negociações entre Rússia e Ucrânia

As "yields" das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta terça-feira após os avanços alcançados nas negociações de hoje entre Kiev e Moscovo.

A "yield" das "bunds" a 10 anos, referência para o mercado, sobem 7,4 pontos base, até aos 0,649%. Também a "yield" da dívida francesa na mesma maturidade escala 7,2 pontos, para os 1,07%.

Nos países do sul, a dívida portuguesa a 10 anos vê os juros subirem para 1,401%, mais 7,2 pontos base do que na véspera, enquanto no país vizinho a "yield" sobe 6,5 pontos, para 1,512%. 

A dívida italiana, por seu turno, regista um aumento de 3,4 pontos base, para 2,136%.

29.03.2022

Euro com a maior subida em quase três semanas. Dólar tocou em mínimo de três semanas

Euro ganha força pelo terceiro dia impulsionado por expectativa de subida de juros

As novidades nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia deram alento à moeda única: o euro está a valorizar 1,02% face ao dólar, para 1,1097 dólares. Este é o maior ganho do euro contra a nota verde desde dia 9 de março. 

Também a libra esterlina está a acompanhar esta tendência de alta do euro e segue a valorizar 0,45% para 1,3147 dólares. A moeda britânica interrompe, assim, uma série de quatro sessões a negociar no vermelho. 

Já o dólar está em mínimos de quase três semanas. A "nota verde" está a desvalorizar 0,01% perante um cabaz composto por divisas rivais. 

29.03.2022

Ouro e restantes metais recuam com progresso nas negociações entre Kiev e Moscovo

Com os desenvolvimentos ligados às negociações entre Kiev e Moscovo, os metais, principalmente o ouro, estão a desvalorizar. 

O ouro chegou a tombar 1,69% esta terça-feira, ficando pela primeira vez abaixo da fasquia dos 1.900 dólares no espaço de um mês, depois de a Rússia anunciar que pretende reduzir as tropas nas redondezas de Kiev. Este desenvolvimento animou as bolsas e pressionou o ouro, um ativo que é habitualmente mais procurado em momentos de incerteza. 

Nesta altura, o ouro já recuperou algum terreno e está novamente acima dos 1.900 dólares por libra. O ouro está a ceder 0,6% para 1.911,17 dólares por onça. 

Outros metais, como a prata e a platina, estão também a desvalorizar perante as notícias saídas da ronda de negociações. A prata recua 1,69% para 24,46 dólares por onça, enquanto a platina tomba 1,27% para 975,03 dólares por onça.

29.03.2022

Ucrânia: Número de refugiados pode ultrapassar os quatro milhões nos próximos dias, diz ONU

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) já contabilizou 3.901.713 refugiados ucranianos e este número poderá ultrapassar os quatro milhões nos próximos dias, segundo os dados disponibilizados hoje no portal oficial na internet do organismo.

De acordo com o ACNUR, são mais 38.916 ucranianos que saíram do seu país em relação aos números divulgados na segunda-feira.

Desde 22 de março, o fluxo de refugiados desacelerou de forma acentuada, para cerca de 40.000 passagens diárias, e a barreira de quatro milhões projetada pelo ACNUR no início do conflito poderá ser ultrapassada nos próximos dias.

No total, mais de 10 milhões de pessoas, mais de um quarto da população, tiveram de deixar suas casas atravessando a fronteira para encontrar refúgio em países vizinhos ou em outros lugares da Ucrânia.

A ONU estimou o número de deslocados internos em quase 6,5 milhões.

Cerca de 90% dos que fugiram da Ucrânia são mulheres e crianças. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mais de 1,5 milhões de crianças estão entre os que fugiram.

Antes deste conflito, a Ucrânia tinha uma população de mais de 37 milhões de pessoas nos territórios controlados por Kiev - que, portanto, não inclui a Crimeia (sul) anexada em 2014 pela Rússia, nem as áreas orientais sob controlo separatistas pró-russos neste mesmo ano.

A Polónia abriga bem mais da metade de todos os refugiados da Ucrânia desde o início da invasão russa. Desde 24 de fevereiro, quando teve início a invasão, 2.314.623 de ucranianos entraram na Polónia, de acordo com o levantamento do ACNUR divulgado em 28 de março.

Antes desta crise, a Polónia já albergava cerca de 1,5 milhões de ucranianos que vinham, na sua maioria, trabalhar neste país membro da União Europeia.

De acordo com a agência de refugiados da ONU, 602.461 pessoas fugiram para a Roménia até 28 de março.

Após a chegada à Moldova, um pequeno país de 2,6 milhões de habitantes e um dos mais pobres da Europa, alguns dos refugiados continuam a sua jornada para a Roménia ou Hungria, muitas vezes para encontrar familiares. De acordo com o ACNUR, 385.222 pessoas entraram na Moldávia até 28 de março.

A Hungria recebeu 359.197 ucranianos no mesmo período, segundo dados do ACNUR. O país tem cinco postos fronteiriços com a Ucrânia. Até 28 de março, um total de 278.238 pessoas chegaram a Eslovénia da Ucrânia desde o início da guerra, segundo o ACNUR.

O número de pessoas que se refugiaram na Rússia é de quase 271.254, até 22 de março, que é o último número disponível.

O ACNUR também observou que entre 21 e 23 de fevereiro, 113.000 pessoas cruzaram os territórios separatistas pró-russos de Donetsk e Lugansk para a Rússia. Até 28 de março, a Bielorrússia havia recebido 9.875 pessoas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

29.03.2022

Kremlin nega notícias sobre envenenamento de Abramovich e negociadores ucranianos

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, negou esta terça-feira a notícia avançada pelo Wall Street Journal, que reportou que o oligarca Roman Abramovich e dois negociadores da Ucrânia teriam apresentado sintomas de envenenamento. 

Em declarações citadas pelas agências internacionais, Peskov avançou num briefing que esta notícia "é parte de uma campanha de informação, parte de uma sabotagem de informação, parte de uma guerra de informação". 

"Estes relatos certamente não são verdade", indicou, em declarações veiculadas pela agência estatal russa Ria Novosti. 

Quando a notícia foi avançada, na tarde desta segunda-feira, era referido que os sintomas apresentados foram olhos vermelhos e pele das mãos e da cara a cair. Peskov negou que Abramovich faça parte da delegação russa, mas destacou que está envolvido em assegurar "certos contactos" entre Moscovo e Kiev.

29.03.2022

Rússia oferece recompra antecipada de "eurobonds". Mas só paga em rublos

A Rússia está a oferecer aos credores da sua dívida a opção de reembolso antecipado de uma linha de "eurobonds" emitidas em dólares, que atingia a maturidade na próxima semana. O Ministério das Finanças só está é disponível para pagar em rublos.

A linha de "eurobonds" em questão diz respeito a dívida em dólares e representa atualmente dois mil milhões de dólares em obrigações. Num comunicado de Moscovo, citado pela Bloomberg, o Ministério das Finanças avançou pretender realizar uma operação de recompra que irá decorrer até ao final do dia de 30 de março.

Leia a notícia completa aqui.

29.03.2022

Governo espanhol aprova plano de 16.000 milhões de resposta a impacto da guerra

O Governo espanhol aprovou esta terça-feira o 'plano de resposta' ao impacto económico da guerra na Ucrânia de um montante de 16.000 milhões de euros, que inclui um subsídio mínimo de 20 cêntimos por cada litro de combustível.

"O impacto desta crise no PIB e na inflação dependerá da resposta que dermos", salientou a Vice-Presidente primeira e Ministra dos Assuntos Económicos e da Transformação Digital, Nadia Calviño, acrescentando que o Governo pretende preservar "tanto quanto possível" o caminho da recuperação que começou em 2021.

Madrid vai mobilizar 16.000 milhões de euros com este plano, dos quais 6.000 milhões correspondem a ajudas direta e reduções de impostos e outros 10.000 milhões à criação de uma linha de créditos garantidos pelo Estado.

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29.03.2022

Avanços nas negociações entre Kiev e Moscovo animam Wall Street e Europa

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.

Wall Street arrancou a sessão no verde e as principais praças europeias seguem a negociar em alta, animadas pelos mais recentes desenvolvimentos sobre o conflito na Ucrânia.

O S&P 500, começou o dia a valorizar 1,13% para 4.621,2 pontos, renovando máximos de meados de janeiro, enquanto o industrial Dow Jones subiu 1,10% para 35.349,39 pontos. Por sua vez, o tecnológico Nasdq Composite cresceu 1,40% para 14.558,04 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, são de destacar as ações da Apple que seguem a subir pelo 11.º dia consecutivo, um fenómeno que não era visto desde 2003, de acordo com a Bloomberg. Os títulos da empresa liderada por Tim Cook seguem a valorizar 1,42% para 177,715 dólares.

Na Europa, o Stoxx 600, "benchmark" por excelência, segue a valorizar 1,92% para 462,88 pontos, enquanto o francês CAC 40 dispara 3,40%, seguido do alemão DAX que escala 3,04% e do espanhol IBEX que sobe 2,85%.

Londres cresce 1,16%, Mião sobe 1,90%, enquanto Lisboa está na linha de água a valorizar 0,04%, estando a ser pressionada pelo setor energético, comandado pela Galp que cai 2,88% a reboque da queda da cotação do petróleo no mercado internacional.

As bolsas reagiram em alta ao facto de parecer haver progressos nas negociações entre o Kremlin e Kiev, depois da equipa diplomática ucraniana ter anunciado que já está criado terreno para que Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky se possam encontrar para debater um cessar-fogo.

Os mercados encheram-se ainda de esperança depois de o Kremlin ter revelado que vai reduzir a atividade militar nas proximidades da capital da Ucrânia, Kiev, e também em Chernihiv, comprometido em reduzir a escalada do confito.

29.03.2022

Ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia destaca "progresso" nas negociações

A Turquia, o país que recebeu a ronda de negociações entre a Rússia e a Ucrânia, destaca os progressos feitos esta terça-feira. 

A reunião em Istambul foi a primeira vez em mais de duas semanas que os negociadores das duas partes estiveram reunidos cara a cara. 

Em declarações citadas pela imprensa internacional, Mevlut Cavusoglu, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, indicou que foi "feito o progresso mais significativo nas discussões" desde que os encontros entre as duas partes começaram. 

O MNE turco indicou ainda que "as questões mais complicadas" deverão ser discutidas entre a Ucrânia e a Rússia no futuro.

29.03.2022

Cidade de Kovel prepara-se para eventual ataque na fronteira com a Bielorrússia

Ucrânia: Cidade de Kovel prepara-se para eventual ataque na fronteira com a Bielorrússia
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Perante indícios de uma possível invasão de tropas bielorrusas, a cidade ucraniana fronteiriça de Kovel prepara-se para o ataque com mísseis anti-tanque e barreiras levantadas em todos os acessos à cidade.

29.03.2022

Ucrânia diz que adotaria estado de neutralidade se receber garantias de segurança

Após as negociações que decorreram esta manhã em Istambul, na Turquia, os representantes da Ucrânia indicam que Kiev poderia adotar uma posição de neutralidade - uma das exigências feitas pela Rússia - caso recebesse garantias de segurança. 

O estatuto de neutralidade da Ucrânia significaria que o país não se juntaria a alianças militares, como é o caso da NATO, ou ter bases militares no país. A Rússia tem criticado ao longo dos anos a aproximação da Ucrânia aos países da NATO. 

De acordo com a BBC, a Polónia, Israel, Turquia e também o Canadá poderiam estar na lista de países que potencialmente poderiam garantir a segurança da Ucrânia. 

Os negociadores presentes nesta ronda de negociações referem ainda que as propostas apresentadas podem permitir uma reunião entre os Presidentes Zelensky e Vladimir Putin, atirando que estão à espera da resposta da Rússia. 

29.03.2022

Negociadores de Kiev e Moscovo concluem ronda de negociações na Turquia

Os negociadores de Kiev e de Moscovo já terão concluído o primeiro de dois dias de negociações em Istambul, na Turquia. 

De acordo com a agência Bloomberg, o principal foco do lado da Ucrânia nestas negociações passa por um cessar-fogo neste conflito. Esta foi a primeira vez em mais de duas semanas em que os negociadores de ambas as partes estiveram reunidos cara a cara. 

As agências internacionais avançam também que são esperadas declarações sobre a reunião ao longo desta terça-feira.

Tayyip Erdogan, o Presidente da Turquia, país que recebe estas negociações, frisou junto das delegações das partes em conflito que alcançar "um cessar-fogo imediato e a paz é do interesse de toda a gente".

29.03.2022

Rússia vai reduzir atividade militar nas proximidades de Kiev e em Chernihiv. Petróleo e ouro afundam

A Rússia anunciou que vai reduzir a atividade militar nas proximidades da capital da Ucrânia, Kiev, e também em Chernihiv, avança a agência estatal russa Interfax, citando o vice-ministro russo da Defesa, Alexander Fomin.

É referido que esta será uma "redução acentuada" nas operações militares nestas regiões da Ucrânia. Apesar de não terem sido conhecidos ainda pormenores, o mercado reagiu de forma expressiva com a perspetiva de paz.

O petróleo, que seguia em alta, inverteu a tendência para terreno negativo. O crude West Texas Intermediate (WTI) desvaloriza 4,6% para 101,07 dólares por barril, enquanto o Brent que serve de referência às importações europeias 3,78% cede para 110,23 dólares.

O ouro -- ativo refúgio por excelência, onde os investidores procuram proteção em tempos de guerra -- também está a ser alvo de "sell-off". O metal precioso recua 0,83% para 1.906,76 dólares por onça, tendo já negociado abaixo da barreira dos 1.900 dólares, o que não acontecia desde o início da invasão.

29.03.2022

Riade e Dubai opõem-se a expulsar Rússia da OPEP+

O afastamento da Europa da energia russa vai obrigar a grandes investimentos públicos e privados.

Riade e Dubai defendem a OPEP+ para a estabilidade do mercado energético e manifestaram-se contra a expulsão da Rússia da aliança no contexto das sanções impostas a Moscovo pela invasão da Ucrânia, dizendo que "as coisas não devem ser politizadas".

A posição foi expressa pelos ministros da Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, e dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Suhail al Mazrouei, num painel na Cimeira Mundial do Governo de 2022, que começou esta terça-feira no Dubai, onde salientaram a importância da cooperação para a segurança energética entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus 10 aliados externos, incluindo a Rússia, conhecida como OPEP+.

"Nesta organização a nossa única missão é preservar a segurança energética (...) não podemos politizar as coisas (...) não podemos trazer política para a organização (...) teremos de separar política e energia", disse o ministro dos EAU.

"Se pedimos a um membro que saia, significa que estamos a aumentar os preços e a contradizer o que os consumidores querem... como podemos ser solicitados a trabalhar para baixar os preços e ao mesmo tempo contradizer-nos e ser solicitados a retirar um dos membros?", acrescentou.

O ministro citou, "como exemplo, o caso do Irão e da Venezuela, países também sob sanções (...)" e afirmou: "Mas nós (OPEP) não o podemos fazer", referindo-se às pressões para suspender a cooperação com a Rússia no quadro das sanções contra este país.

Por seu lado, o ministro da Energia saudita salientou que "a Rússia produz cerca de 10 milhões de barris de petróleo por dia, o que representa 10% do que o mundo consome, além de uma quantidade significativa de gás (...), esta é uma grande contribuição".

"Na Arábia Saudita, e também nos Emirados, separamos as coisas (...) Quando entrámos no edifício da OPEP, deixámos a política de fora (...) esta ideia foi transferida para a OPEP+, caso contrário não teríamos conseguido lidar com países como o Irão ou outros", insistiu o ministro saudita.

Tanto Bin Salman como Al Mazrouei não disseram, contudo, se a OPEP+ planeia um aumento da produção para além dos 400.000 barris que a aliança tem vindo a injetar no mercado desde meados de 2020, apesar da pressão dos consumidores, particularmente dos Estados Unidos e da União Europeia, no sentido de um aumento para refrear a subida histórica dos preços.

Enquanto os Emiratos sublinharam que "as pessoas esquecem as capacidades (de produção) e a necessidade de recursos financeiros e de investimento" para aumentar a produção, os sauditas reiteraram: "Se não houvesse OPEP+ não teríamos sido capazes de manter a continuidade da energia agora".

29.03.2022

Diretor-Geral da agência do nuclear da ONU está na Ucrânia

A agência para o nuclear da ONU indicou esta terça-feira que o seu diretor-geral chegou à Ucrânia, onde discutirá com responsáveis do governo a disponibilização de "assistência técnica urgente" para garantir a segurança das instalações nucleares do país.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) indicou que o objetivo de Rafael Grossi é dar início imediato ao "apoio de segurança e proteção" das instalações nucleares ucranianas, o que incluirá o envio de especialistas da agência para os "locais prioritários" e de material vital "de segurança e proteção", incluindo equipamento de vigilância e de emergência.

Adiantou que Grossi se deslocará esta semana a uma das centrais nucleares da Ucrânia, mas não precisou qual. 
A Ucrânia tem 15 reatores nucleares e quatro centrais nucleares ativas, além da central desativada de Chernobil, palco do desastre nuclear de 1986.

29.03.2022

Ministros da Defesa polaco e checo ausentes de reunião do grupo de Visegrado

Os ministros da Defesa polaco e checo anunciaram que não vão participar de uma reunião do Grupo de Visegrado agendada para quarta-feira, em Budapeste, devido aos laços da Hungria com o Kremlin.

A ministra checa, Jana Cernochova, disse na semana passada que não iria estar na reunião, apontando, além da posição da Hungria face as sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, as eleições na Hungria, dentro de dias.

"Sempre apoiei o V4 (sigla do grupo, composto por República Checa, Polónia, Hungria e Eslováquia) e lamento muito que os políticos húngaros considerem agora que o petróleo russo barato é mais importante do que o sangue ucraniano", disse a ministra.

Além disso, vão decorrer "eleições na próxima semana e não considero justo eu participar na campanha", argumentou. As eleições gerais na Hungria realizam-se no dia 03 de abril.

O ministro polaco, Mariusz Blaszczak, anunciou também que "não irá" a Budapeste, sem especificar razões, numa resposta do seu gabinete de imprensa à agência francesa AFP.

Comentando a decisão de Blaszczak de anular a presença na reunião, o líder do grupo parlamentar do partido da oposição polaco Nova Esquerda, Krzysztof Gawkowski, congratulou-se.

"É muito bom que ele não vá. Os húngaros devem ser punidos pela sua posição que é pró-russa", afirmou.

29.03.2022

Gás natural com subida de mais de 10%

O gás natural está novamente a disparar na Europa esta manhã, numa altura em que a Noruega está a passar por um período de temperaturas mais baixas do que é habitual. É antecipado que as temperaturas mais baixas possam continuar ao longo dos próximos dias no velho continente.


Esta é a segunda dia de subidas do gás natural em Amesterdão, já que na sessão anterior já tinha sido registado um aumento de mais de 1%, para 102,55 euros/MWh. Nesta altura, o "benchmark" está a subir 10,2% para 113 euros por MWh. 


Ainda assim, apesar de as temperaturas estarem mais baixas do que seria de esperar, a chegada do tempo mais ameno está a aliviar parte da pressão no preço do gás natural, nomeadamente sobre os receios de escasssez. A Bloomberg avança que, apesar dos inventários em valores mínimos, a "Europa pode ter gás mais do que suficiente para encher os inventários até 1 de outubro". 


A guerra na Ucrânia, que já está a caminhar para o segundo mês, tem pressionado os preços do gás natural. Até aqui, apesar do conflito, o gás tem chegado à Europa sem interrupções. A Rússia é um dos principais fornecedores de gás natural ao bloco europeu. Dado o conflito, a União Europeia tem vindo a explorar opções para reduzir esta dependência da Rússia no mix energético. 

29.03.2022

Stoxx 600 a caminho do pior trimestre desde o início da pandemia

As principais praças europeias seguem a negociar no verde, seguindo a tendência vivida no arranque de sessão, num dia em que os investidores estão de olhos postos em Istambul na Turquia, onde decorrem as negociações entre o Kremlin e Kiev.

 

O Stoxx 600, "benchmark" europeu por excelência segue a valorizar 1,21% para 459,67 pontos. Dos vinte setores que compõe o índice nem um só está no vermelho, sendo de destacar os ganhos mais expressivos do setor automóvel (3%), tecnologia (1,88%) e viagens (1,77%).

 

Depois de perder 7,1% nos primeiros meses do ano, o "benchmark" europeu conseguiu apagar todas as perdas sofridas desde o início da guerra na Ucrânia. Ainda assim o índice está a caminho da pior queda trimestral desde o primeiro trimestre de 2020, devido à preocupação dos investidores relativamente ao galopar da inflação, aos danos económicos da guerra e ao futuro da política monetária dos bancos centrais.

 

Nas restantes praças europeias, Madrid soma 1,15%, Frankfurt escala 1,70%, Paris ganha 2,21% e Amesterdão sobe 1,72%, Por sua vez Milão valoriza 1,97% e Londres soma 0,85%. Por cá, Lisboa é a bolsa com o ganho mais tímido, estando a valorizar 0,11%.

 

Esta semana, os investidores estão à espera dos números da inflação referentes a março na zona euro, que serão publicados pelo Eurostat esta sexta-feira.

29.03.2022

Negociadores da Rússia e a Ucrânia em negociações em Istambul

Os negociadores da Rússia e da Ucrânia já estão em Istambul, na Turquia, para mais uma ronda de negociações. Do lado da Ucrânia, um cessar-fogo é o principal objetivo desta ronda - a primeira cara a cara em mais de duas semanas. 


De acordo com as agências internacionais, a chegada dos negociadores dos dois lados ficou marcada por um ambiente frio e sem direito a apertos de mão, nota a Reuters. 


Esta reunião decorre à porta fechada, no Palácio de Dolmabahçe. O oligarca russo Roman Abramovich está também presente nesta ronda, já que tem servido de ponte entre as duas partes. 


Ainda assim, os representantes da Rússia e da Ucrânia já vieram a público indicar que não esperam desenvolvimentos significativos desta nova ronda de negociações. 

29.03.2022

Yield das bunds alemãs renova máximos de 2018

Os juros das dívidas soberanas europeias estão a agravar de forma expressiva.

 

A yield das bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – está a agravar 5,3 pontos base para 0,628%, renovando máximos de maio de 2018, alcançando um novo patamar desde que entrou em terreno positivo a 31 de janeiro.

 

Em Itália, os juros da dívida soberana com a mesma maturidade sobem 5,6 pontos base para 2,158%, enquanto juros das obrigações francesas a dez anos somam 4,8 pontos base para 1,046%.

 

Na Península Ibérica, a tendência também é de agravamento, estando a yield da dívida soberana nacional a subir 4,7 pontos base para 1,377%, alcançando assim um novo patamar desde que ultrapassou  a fasquia de 1% a sete de fevereiro, continuando a renovar máximos de março de 2020.

 

Por sua vez, em Espanha os juros das obrigações com a mesma maturidade estão a agravar 4,9 pontos base para 1,496%.

29.03.2022

Ouro e euro na linha de água. Dólar cai

Ouro

O ouro está na linha de água, à medida que a esperança em torno das negociações entre o Kremlin e Kiev aumenta o apetite dos investidores por outros ativos.

 

O metal amarelo segue a negociar com ganhos ligeiros (0,02%) para 1.923,06 dólares a onça, depois de ter caído 1,8% esta segunda-feira, o maior tombo em duas semanas, à medida que os investidores se viraram para o dólar e para o mercado das dívidas soberanas.

 

Os investidores estão ainda a avaliar quão agressiva será a política "falcão" da Reserva Federal norte-americana, depois de na semana passada o presidente do banco central ter admitido que subiria mais vezes e de forma mais intensa as taxas de juro, caso tal atitude fosse necessária para combater a inflação.

Esta semana, o recuo do preço do petróleo acalmou ligeiramente a preocupação dos investidores sobre a pressão dos preços das matérias-primas, um dos principais motores do galopar da atual inflação.

 

No mercado cambial, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – está a cair 0,14% para 98,15 pontos, enquanto o euro está na linha de água, a somar 0,09% para 1,0995 dólares.

29.03.2022

Covid-19 na China leva petróleo a cair antes da reunião da OPEP+

O petróleo continua a cair, antes da próxima reunião da OPEP+, à medida que a China, o maior importador de ouro negro do mundo, tenta combater maior onda de covid-19 desde o contágio de Wuhan.

 

O West Texas Intermediate (WTI), referência para o mercado norte-americano, está a desvalorizar 0,76% para 105,15 dólares o barril, enquanto o Brent, referência para as importações europeias, cai 0,82% para 111,56 dólares o barril.

 

A propagação de novos casos de covid-19 na China e os consequentes confinamentos estão a criar mais uma fonte de volatilidade para este mercado, já abalado pela invasão da Ucrânia e pelo clima de tensão no Médio Oriente. Esta quinta-feira, a OPEP+ reúne-se para decidir a produção de maio, tendo no entanto já sinalizado que o aumento de fornecimento de barris será modesto.

 

A Rystand Energy estima que um bloqueio gradual no centro financeiro chinês pode cortar a procura de petróleo em até 200 mil barris por dia. Xangai, um importante centro de comércio do país foi a última cidade a confinar-se para realizar testes à covid-19 em massa. Atualmente cerca de 62 milhões de pessoas estão em confinamento na China, de acordo com as contas da Bloomberg.

 

"É difícil ver a volatilidade a diminuir tão cedo", defendeu Daniel Hynes, estratega sénior de matérias-primas no New Zealand Banking group, citado pela Bloomberg. "Realmente o mercado ficou assustado com o novo surto de covid-19 em Xangai e com o que isso pode significar para a procura de petróleo por parte da China", acrescentou o especialista.

29.03.2022

Europa pronta para abrir em alta

A negociação de futuros sobre os principais índices europeus aponta para um arranque de sessão em alta, dando continuidade aos ganhos do dia de ontem.

 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 seguem a subir 0,8%.

 

Na Rússia, a bolsa de Moscovo volta a dar mais um passo no caminho à normalidade. Depois de ontem ter estendido a negociação a todas as cotadas do Moex e não apenas as cerca de 30 autorizadas pelo banco central russo, durante a sessão de hoje já é possível negociar ações estrangeiras.

 

No entanto, até dia 1 de abril, continua a ser proibidas vendas a descoberto e os investidores não residente ainda não podem negociar.

 

A bolsa de Moscovo esteve fechada durante um mês, depois de na sequência da invasão russa à Ucrânia, ter tombado 33% numa só sessão. A praça voltou a abrir portas na passada quinta-feira.

 

Na Ásia a sessão terminou no verde. O Topix valorizou 0,68%, o Nikkei cresceu 0,88%, enquanto em Hong Kong o Hang Seng somou 0,85%. Já Xangai terminou o dia na linha de água com ganhos ligeiros (0,036%).

29.03.2022

Ucranianos recuperam cidade de Irpin, diz Zelensky

Recomeça esta terça-feira mais uma rodada de negociações entre Kiev e o Kremlin. O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, estabeleceu uma meta "mínima" para as conversações: melhorar pelo menos a situação humanitária em torno da guerra.

 

Ainda do lado ucraniano, o presidente da Câmara Municipal de Mariupol, Vadym Boichenko, afirmou que até ao momento já cerca de 500 mil pessoas abandonaram a cidade e que cinco mil morreram.

 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou ontem à noite que as tropas ucranianas recuperaram a cidade de Irpin, a oeste da capital do país.

 

"Aqueles que nos protegem estão a avançar na região de Kiev e a recuperar o controlo do território ucraniano", disse Zelensky.

 

Fora do palco da guerra, a Austrália anunciou sanções contra russos investigados por corrupção pelo advogado russo nascido na Ucrânia Sergei Magnitsky, bem como contra aqueles que estiveram alegadamente envolvidos na morte do advogado numa prisão de Moscovo em 2009.

 

A nova ronda de sanções e proibições de viagens visa 14 russos acusados por Magnitsky de crimes "graves" de corrupção e 25 perpetradores e cúmplices da morte do advogado, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Marise Payne, em comunicado.

 

As medidas surgem, na ótica de Camberra, na altura certa, já que se destinam a evitar que a Austrália se torne um "paraíso" para os excluídos dos países aliados e respetivos sistemas financeiros, acrescentou na mesma nota.

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