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Biden anuncia ajuda militar: "Povo ucraniano mostrou a sua determinação inquebrável"

Presidente norte-americano falou aos jornalistas acompanhado por Volodymyr Zelensky na Casa Branca.

21 de Dezembro de 2022 às 23:23
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Joe Biden e Volodymyr Zelensky falaram aos jornalistas após uma reunião na Casa Branca. O presidente ucraniano chegou aos Estados Unidos esta quarta-feira na que é a sua primeira visita internacional desde que começou a guerra, a 24 de fevereiro. O presidente norte-americano destacou a "determinação inquebrável" do povo ucraniano e garante que os EUA não deixarão de apoiar o país. 

 

"É muito significativo encontrarmo-nos em pessoa", afirmou o presidente dos EUA. "Entramos no ano novo e é importante para o povo norte-americano e para o mundo ouvir de si sobre a luta do povo ucraniano".

 

Biden destacou que esta visita a Washington é a primeira de Zelensky fora da Ucrânia desde a invasão pela Rússia e que surge numa altura em que Putin "aumentou os seus ataques" contra infraestruturas críticas, de orfanatos a escolas".

 

O chefe da Casa Branca descreveu o pacote de ajuda que destinará à Ucrânia, que inclui os sistemas de mísseis Patriot. 

Esta quarta-feira passam 300 dias da invasão, "uma agressão injustificada contra o povo da Ucrânia". "O povo ucraniano mostrou a sua espinha dorsal de aço, a sua determinação inquebrável para escolher o seu próprio caminho".

"Revelaram a vossa posição forte perante o apetite de autocratas", considerou o presidente norte-americano, que frisou que vários países ajudaram a Ucrânia. "Nunca vão ficar sozinhos", garantiu. Recordou que os EUA não hesitaram em dar apoio antes de a guerra começar. "Entendemos que a luta da Ucrânia faz parte de algo muito maior", porque a guerra vai "contra os princípios da soberania e da integridade territorial".

"O povo norte-americano está habituado a fazer frente a ‘bullies’, pela liberdade, e foi o que fizemos" para a Ucrânia ter armas. Biden lamentou ainda que a Rússia não tenha intenção de acabar "com esta guerra cruel". 

"Agradeço ao presidente Biden por unir os aliados no sul global", afirmou por seu lado Volodymyr Zelensky, que diz estar "ansioso" pelas reuniões com os membros do Congresso norte-americano.

 

"O presidente Biden anunciou um novo pacote de apoio de defesa, de cerca de 2 mil milhões de dólares, e o elemento mais forte deste pacote são os sistemas de mísseis Patriot. Algo que vai fortalecer a nossa defesa aérea significativamente para criar um espaço aéreo seguro na Ucrânia", apontou.

Segundo o presidente ucraniano, os sistemas Patriot são "a única maneira de privar o estado terrorista do seu instrumento principal de terror - a possibilidade de atingir as nossas cidades, a nossa energia". 

"Discutimos como fazer frente a qualquer terrorismo da Rússia, a destruição que impuseram às infraestruturas energéticas e o facto de termos que sobreviver a este inverno. Este é um assunto humanitário chave para nós. Estamos a debater sanções e pressão legal contra o estado terrorista da Rússia", afirmou Zelensky.

Questionado sobre como imagina a paz na Ucrânia, o presidente ucraniano explicou: "Para mim, como presidente, só paz significa não haver condições para a soberania, liberdade e integridade territorial do meu país, nem vingança por todos os danos infligidos pela agressão russa".

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