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Mario Draghi abdica de salário enquanto primeiro-ministro de Itália

O ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi vai abdicar de 110 mil euros brutos anuais. A principal bandeira do seu mandato é a abertura da economia e o controlo da pandemia.

Mario Draghi tomou posse como primeiro-ministro de Itália no passado sábado, 13 de fevereiro.
Antes de ser primeiro-ministro de Itália, Mario Draghi foi diretor do BCE. Ettore Ferrari/EPA
João Ruas Marques 13 de Maio de 2021 às 17:30
Mario Draghi, primeiro-ministro italiano, decidiu esta quinta-feira abdicar da totalidade do seu salário no valor de 110 mil euros anuais, enquanto líder do Governo de coligação. A decisão foi publicada esta tarde na página do Governo italiano.

Mario Draghi foi o escolhido pelo chefe de Estado italiano, Sergio Matarella, para suceder a Giuseppe Conte enquanto primeiro-ministro, após a sua demissão a 26 de janeiro, tendo tomado posse a 13 de fevereiro.

Perante a crise sanitária e situação económica do país, o mandato do ex-presidente do Banco Central Europeu tem como principal objetivo gerir a situação pandémica e a reabertura da economia o quanto antes.

O Governo que lidera tem o apoio da grande maioria do parlamento italiano, incluindo os populistas do Movimento Cinco Estrelas (fundado pelo comediante italiano Beppe Grillo), com a exceção do movimento de direita Fratelli d'Italia (Irmãos de Itália).

Draghi não é o primeiro a abdicar do salário. Também o seu antecessor, Giuseppe Conte, abdicou, na altura, de 20% do total.

Segundo a Agência Lusa, o agora primeiro-ministro italiano declarou ao fisco cerca de 600 mil euros brutos no ano de 2020, para além de várias propriedades, um imóvel em Londres e participações em várias sociedades italianas, para além de outros bens.
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