Notícia
Liz Truss reunida com o decisor eleitoral do Partido Conservador
Após reconhecer que as últimas 24 horas foram complicadas, a primeira-ministra britânica estará reunida com Graham Brady, responsável pela decisões máximas eleitorais do partido, esta quinta-feira.
A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, está reunida com o presidente do Comité 1922, responsável por gerir questões internas do partido, bem como as regras sobre a liderança dos "tories", Graham Brady. A informação tinha sido inicialmente avançada pela Bloomberg, mas foi, entretanto, confirmada pelo gabinete da líder do Executivo.
Em causa estará o interesse de Liz Truss em "manter-se a par do ambiente dentro do partido", junto de Graham Brady, indica a BBC. Em circunstâncias normais, para que os membros do parlamento do lado conservador forcem um voto de não confiança e escolham um novo líder, 15% dos parlamentares devem enviar uma carta ao presidente do Comité.
No entanto, ao abrigo das atuais regras, a primeira-ministra está a salvo de um voto deste género, por ainda se encontrar no primeiro ano no cargo. No entanto, as as regras podem ser mudadas, dependendo de quantas cartas a pedirem a saída de Truss o Comité receber. De acordo com a Sky News, já terão sido entregues 16 cartas que pedem a demissão da primeira-ministra, sendo que na Câmara dos Comuns se sentam 357 deputados.
Entretanto, continuam a chegar responsáveis do partido ao número 10 de Downing Street. Nas últimas horas da manhã desta quinta-feira chegou a vice-primeira-ministra, Therese Coffey, e também o presidente dos conservadores, Jake Berry.
A recém-eleita primeira-ministra, há pouco mais de um mês e meio no cargo, tem vivido dias turbulentos. Depois da saída do seu aliado próximo, Kwasi Kwarteng, da pasta das Finanças, responsável pelo polémico mini-orçamento, bem como a posterior reversão "quase total" do mesmo, Liz Truss enfrentou esta quarta-feira novas dificuldades.
Suella Braverman, ministra da Administração Interna, saiu do governo devido ao incumprimento das regras de segurança, uma falha que a própria admitiu. Na carta que escreveu, em que assumia o erro, Braverman acrescentou também que "governar depende de as pessoas aceitarem a responsabilidade pelos seus erros".
Disse ainda que "fingir que não cometemos erros, continuar como se ninguém pudesse ver que os cometemos e esperar que as coisas fiquem bem por magia não é política séria". "Eu cometi um erro; eu aceito a responsabilidade; eu demito-me", rematou.
O dia de ontem culminou em declarações do porta-voz da responsável, Max Blain, a afirmar aos jornalistas que Truss admitia que aquele tinha sido um "dia difícil", mas insistiu que a primeira-ministra deveria permanecer no cargo até às próximas eleições, em 2025.
Em causa estará o interesse de Liz Truss em "manter-se a par do ambiente dentro do partido", junto de Graham Brady, indica a BBC. Em circunstâncias normais, para que os membros do parlamento do lado conservador forcem um voto de não confiança e escolham um novo líder, 15% dos parlamentares devem enviar uma carta ao presidente do Comité.
Entretanto, continuam a chegar responsáveis do partido ao número 10 de Downing Street. Nas últimas horas da manhã desta quinta-feira chegou a vice-primeira-ministra, Therese Coffey, e também o presidente dos conservadores, Jake Berry.
A recém-eleita primeira-ministra, há pouco mais de um mês e meio no cargo, tem vivido dias turbulentos. Depois da saída do seu aliado próximo, Kwasi Kwarteng, da pasta das Finanças, responsável pelo polémico mini-orçamento, bem como a posterior reversão "quase total" do mesmo, Liz Truss enfrentou esta quarta-feira novas dificuldades.
Suella Braverman, ministra da Administração Interna, saiu do governo devido ao incumprimento das regras de segurança, uma falha que a própria admitiu. Na carta que escreveu, em que assumia o erro, Braverman acrescentou também que "governar depende de as pessoas aceitarem a responsabilidade pelos seus erros".
Disse ainda que "fingir que não cometemos erros, continuar como se ninguém pudesse ver que os cometemos e esperar que as coisas fiquem bem por magia não é política séria". "Eu cometi um erro; eu aceito a responsabilidade; eu demito-me", rematou.
O dia de ontem culminou em declarações do porta-voz da responsável, Max Blain, a afirmar aos jornalistas que Truss admitia que aquele tinha sido um "dia difícil", mas insistiu que a primeira-ministra deveria permanecer no cargo até às próximas eleições, em 2025.