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Feijóo determinado em formar governo em Espanha. Sánchez comemora "fracasso" da direita
Numa noite marcada pela incerteza sobre o futuro governativo em Espanha, os líderes partidários comemoraram os resultados nas eleições deste domingo, em que ninguém conseguiu maioria absoluta.
O PP conseguiu 33% dos votos (contra 21% em 2019), o que significa 136 dos deputados no parlamento, mas precisava de 176 para formar governo sozinho. Ainda assim, Feijóo celebrou o crescimento do partido, que venceu em 40 das 52 províncias e comunidades autónomas de Espanha. "Nunca antes o nosso partido subiu com tanta intensidade em eleições gerais. Ultrapassamos o PSOE em votos e em mandatos", disse.
Sánchez comemora "fracasso" da direita
O atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, comemorou o resultado das eleições, apesar de o PSOE ter sido ultrapassado pelo PP. "Conseguimos mais votos, mais lugares no parlamento e maior percentagem do que há quatro anos", começou por dizer o líder socialista. Sánchez celebrou a vitória do bloco de centro-esquerda. "O bloco de retrocesso, que propunha a revogação dos avanços dos últimos quatro anos, fracassou", afirmou numa referência ao PP e ao Vox.
O PP ficou com 122 mandatos e terá de recorrer a parcerias com partidos mais pequenos para pensar em propor-se a formar governo. É o caso da plataforma de esquerda, Sumar, cuja líder Yoland Díaz também destacou o desempenho da direita.
"Havia muita gente preocupada e hoje vão dormir mais tranquilos", disse Yolanda Díaz, a partir da sede madrilena do partido, que chega ao parlamento com 31 deputados. "Ganhámos. Hoje temos um país melhor", comemorou, deixando a promessa: "A partir de amanhã iniciarei um diálogo com todas as forças progressistas do nosso país para garantir o Governo em Espanha".