Notícia
Excedente comercial externo da Zona Euro cai para os 6,8 mil milhões em outubro
No acumulado do ano, o saldo positivo regista uma evolução muito superior à do mesmo período de 2023. Entre janeiro e outubro, a Zona Euro alcançou um excedente de 143,3 mil milhões de euros.
O excedente da balança do comércio internacional de bens na Zona Euro cifrou-se, em outubro, nos 6,8 mil milhões de euros, de acordo com as primeiras estimativas lançadas esta segunda-feira pelo Eurostat. Este excedente é, no entanto, inferior ao registado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo da balança comerical situou-se nos 9,4 mil milhões.
As exportações de bens deste bloco de países para o resto do mundo avançaram, em outubro, 2,1% para 254 mil milhões de euros face ao período homólogo. No entanto, as importações acabaram para crescer ainda mais, subindo 3,2% para 247,2 mil milhões de euros, o que explica a redução do excedente quando comparado com outubro de 2023.
Também a nível de evolução em cadeia, o excedente da balança comercial da Zona Euro registou uma queda dos 11,6 mil milhões alcançados em setembro. "Esta diminuição deveu-se principalmente a uma redução do excedente nos setores dos produtos químicos e afins (de 21,7 mil milhões de euros para 19,2 mil milhões de euros) e das máquinas e veículos (de 13,4 mil milhões de euros para 11,9 mil milhões de euros); e a um aumento do défice no setor da energia (de 22,1 mil milhões de euros para 25,5 mil milhões de euros)", lê-se na nota disponibilizada no website do Eurostat.
No entanto, no acumulado do ano regista-se uma evolução positiva. Entre janeiro e outubro, a Zona Euro alcançou um excedente de 143,3 mil milhões de euros – muito superior ao registado no mesmo período de 2023, que ficou apenas pelos 22,7 milhões.
No que respeita à União Europeia (UE), o saldo positivo da balança comercial de bens caiu, em termos homólogos, para os 3,9 mil milhões de euros, face aos 8,4 mil milhões de outubro de 2023. As vendas de produtos da UE em países terceiros tiveram uma subida homóloga de 0,9%, para os 227 mil milhões, mas, tal como na Zona Euro, as importações acabaram por registar um maior crescimento, ao avançarem 3% para 223,1 mil milhões.