Menos 12 mil pessoas estavam desempregadas na Alemanha em Julho. Assim, no total 2,9 milhões de alemães estava sem trabalho no sétimo mês do ano na maior economia da Zona Euro.

Estes valores, divulgados esta quinta-feira, 31 de Julho, pela Agência Federal do Trabalho da Alemanha, e citados pela Bloomberg, superaram as estimativas dos economistas. Os especialistas consultados pela agência de informação norte-americana acreditavam que, em Julho, o desemprego tivesse registado uma quebra em torno das cinco mil pessoas. A taxa de desemprego ajustada ficou inalterada nos 6,7%, o valor mais baixo em mais de duas décadas.

Esta quebra registada no mês de Julho foi a primeira queda no desemprego em três meses, o que pode indicar que a economia germânica está, de novo, a caminho do crescimento, depois de ter registado um abrandamento no segundo trimestre deste ano. Aliás, o Bundesbank, o banco central germânico, acredita que neste terceiro trimestre a economia do país vai recuperar depois da estagnação verificada nos três meses anteriores.

"Não é necessário preocuparmo-nos com a economia alemã nem com o seu mercado de trabalho", aponta Andreas Moeller, economista do banco WGZ, à Bloomberg. "A Alemanha vai continuar a superar a maioria [dos países da] Europa e é competitiva mesmo que os salários aumentem um pouco", acrescentou.