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Comissão Europeia liberta mais uma tranche do empréstimo à Ucrânia
A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira o envio de mais 500 milhões de euros de ajuda financeira. A última tranche deverá ser providenciada na Primavera de 2015, "condicionada aos progressos nas reformas".
É a quarta e penúltima parte da ajuda financeira à Ucrânia. A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira, 3 de Dezembro, que vai libertar mais uma tranche no âmbito do empréstimo financeiro ao país. São mais 500 milhões de euros que vão entrar nos cofres do Estado ucraniano, de acordo com o comunicado da instituição liderada por Jean-Claude Juncker.
"A Europa mantém o compromisso com a Ucrânia. É essencial que o Governo ucraniano mantenha o ritmo de reformas para criar condições de prosperidade sustentáveis para os seus cidadãos", referiu Pierre Moscovici, comissário para os Assuntos Económicos e Financeiros, no comunicado. A implementação de reformas pelo Executivo liderado por Arseniy Yatsenyuk é decisiva para que o país receba a última tranche do empréstimo: 250 milhões de euros. Este montante deverá ser recebido na Primavera de 2015.
Com a quarta tranche deste empréstimo, a Ucrânia já recebeu, ao todo, 1,36 mil milhões de euros, no âmbito do programa de ajuda financeira da Comissão Europeia. Estes empréstimos têm um montante total de 1,6 mil milhões de euros e fazem parte de um pacote de medidas aprovado em Março de 2014 pela Comissão Europeia.
A instituição, na altura liderada por Durão Barroso, disponibilizou um total de 11 mil milhões de euros de ajuda financeira à Ucrânia. Este apoio combina verbas do orçamento da União Europeia, do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).
O programa visa ajudar o país na sequência do conflito nas regiões fronteiriças com a Rússia, e dos protestos na capital ucraniana. Estas manifestações, iniciadas em Novembro de 2013 através da ocupação da Praça da Independência de Kiev, levaram o Parlamento ucraniano, a 22 de Fevereiro, a destituir o anterior Presidente, Viktor Yanukovich, que continua refugiado em território russo.