Os bancos espanhóis carecem de um total de 15,15 mil milhões de euros, diz o Banco de Espanha em comunicado hoje divulgado. O valor poderá, no entanto, vir a ser revisto.

Na análise individualizada ao sector financeiro espanhol, a instituição liderada por Fernandez Órdonez (na foto), estima que os "mini-testes de stress" realizados mostram que 12 instituições terão que aumentar capital.

Desses 12, oito instituições são "cajas". A maior, o Caja Madrid, terá que reforçar os capitais próprios em 5,78 mil milhões de euros, cerca de um terço do montante total.

Admitindo que o valor total (15,15 mil milhões de euros) poderá ser revisto, o Banco de Espanha mantém-se fiel às projecções gerais já avançadas, de que o sector poderia necessitar de injecções de capital de até 20 mil milhões de euros.

Esse montante, que o Governo e o Banco de Espanha esperam que provenha maioritariamente de investidores privados, fica, no entanto, abaixo das estimativas de várias casas de investimento e agências de "rating".