Notícia
Alemanha: Sondagem coloca SPD à frente da CDU de Merkel. É a primeira vez em 15 anos
A pouco mais de um mês das eleições alemãs de 26 de setembro, uma sondagem para a RTL aponta para uma mudança de poder no país. SPD lidera as intenções de voto pela primeira vez desde outubro de 2006.
Pela primeira vez desde 2006, os social-democratas da Alemanha aparecem à frente da CDU da chanceler Angela Merkel, numa sondagem divulgada esta terça-feira para o canal de televisão RTL. A sondagem surge a pouco mais de um mês das eleições alemãs de 26 de setembro e aponta para uma potencial mudança de poder no país.
A União Democrática Cristã e a União Social Cristã (CDU/CSU) aparecem na sondagem a reunir 22% das intenções de voto, mas sem conseguirem ultrapassar o Partido Social Democrata (SPD), que sobe dois pontos percentuais para 23%. À dois dias, uma outra sondagem, divulgada pelo diário Bild, colocava os conservadores e o SPD empatados nas intenções de voto.
A queda da CDU/CSU nas intenções de voto arrasta o partido de Angela Merkel para o valor mais baixo de toda a legislatura e coloca o SPD a liderar, pela primeira vez, nos últimos 15 anos.
A sondagem é reflexo também da popularidade do ministro das Finanças, Olaf Scholz, que é candidato a chanceler nas eleições de setembro pelo SPD. Com um pragmatismo discreto idêntico ao de Angela Merkel, Olaf Scholz continua a ser o político mais popular da Alemanha, na sequência dos apoios à familias e as empresas para mitigar os impactos da pandemia.
Já Armin Laschet, o candidato escolhido pela CDU/CSU para disputar as eleições, tem procurado convencer os eleitores com uma política de continuidade. Mas a sua campanha eleitoral tem sido marcada várias gaffes, incluindo o facto de se ter rido durante uma visita a uma das cidades atingidas pelas cheias de julho.
A atual chanceler alemã, de 65 anos, chefia o governo desde 2005 e não se recandidata.
A União Democrática Cristã e a União Social Cristã (CDU/CSU) aparecem na sondagem a reunir 22% das intenções de voto, mas sem conseguirem ultrapassar o Partido Social Democrata (SPD), que sobe dois pontos percentuais para 23%. À dois dias, uma outra sondagem, divulgada pelo diário Bild, colocava os conservadores e o SPD empatados nas intenções de voto.
A sondagem é reflexo também da popularidade do ministro das Finanças, Olaf Scholz, que é candidato a chanceler nas eleições de setembro pelo SPD. Com um pragmatismo discreto idêntico ao de Angela Merkel, Olaf Scholz continua a ser o político mais popular da Alemanha, na sequência dos apoios à familias e as empresas para mitigar os impactos da pandemia.
Já Armin Laschet, o candidato escolhido pela CDU/CSU para disputar as eleições, tem procurado convencer os eleitores com uma política de continuidade. Mas a sua campanha eleitoral tem sido marcada várias gaffes, incluindo o facto de se ter rido durante uma visita a uma das cidades atingidas pelas cheias de julho.
A atual chanceler alemã, de 65 anos, chefia o governo desde 2005 e não se recandidata.