Notícia
Governo diz que os salários declarados subiram 8% em janeiro. Em termos reais estagnam
Os dados foram avançados pela ministra do Trabalho no Parlamento e referem-se à evolução homóloga média dos salários declarados à Segurança Social em janeiro. Subida está ligeiramente abaixo da inflação média a doze meses, de 8,2%.
No mês em que o salário mínimo subiu 7,8%, para 760 euros por mês, os salários declarados à Segurança Social subiram 8% (em termos nominais), segundo revelou a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, no Parlamento.
"Temos um aumento de 8% dos salários médios declarados à Segurança Social em janeiro de 2023, em comparação com janeiro de 2022", disse a ministra. É um aumento "sem precedentes" do ponto de vista de comparação anual, acrescentou Ana Mendes Godinho, que está a ser ouvida pelos deputados na Comissão do Trabalho.
De acordo com os dados já divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nesse mesmo mês de janeiro a inflação média a 12 meses, que é geralmente utilizada para comparar salários ou pensões, foi ligeiramente mais alta, de 8,2%.
Isto significa uma estagnação ou ligeira perda de poder de compra, embora de menor dimensão do que a que tem sido reportada pelo INE para os trimestres anteriores.
De acordo com esses mesmos dados oficiais, que usam informação da Caixa Geral de Aposentações (CGA) e da Segurança Social, do setor público e privado, os salários reais caíram em média 5,2% no último trimestre.
No privado, que desconta sempre para a Segurança Social, os salários perdiam 4,1% em termos reais.
Dados mais antigos relativos a novembro sobre as remunerações declaradas à Segurança Social apontavam, também, para perdas salariais superiores, de 4,1%.
O acordo de rendimentos tem como referência aumentos de 5,1%, abaixo da inflação registada e esperada pelas principais instituições. Os aumentos da Função Pública basearam-se, em parte, nas metas deste acordo.
Subida de "11% face a 2021"
Mais tarde, questionada pela oposição sobre a perda de poder de compra, a ministra do Trabalho acrescentou que os "salários declarados à Segurança Social aumentaram 11% em 2022 face a 2021".
A ministra não deu mais detalhes, nem explicou como é que este valor se articula com os do INE, ou com os dados de novembro, mas sustentou que os efeitos do acordo de rendimentos devem ser avaliados a médio prazo.
"O pilar chave do acordo de rendimentos é a valorização dos salários e a recuperação do peso dos salários do PIB". O compromisso é de "aumento dos salários em 20%", até 2026.
"Temos um aumento de 8% dos salários médios declarados à Segurança Social em janeiro de 2023, em comparação com janeiro de 2022", disse a ministra. É um aumento "sem precedentes" do ponto de vista de comparação anual, acrescentou Ana Mendes Godinho, que está a ser ouvida pelos deputados na Comissão do Trabalho.
Isto significa uma estagnação ou ligeira perda de poder de compra, embora de menor dimensão do que a que tem sido reportada pelo INE para os trimestres anteriores.
De acordo com esses mesmos dados oficiais, que usam informação da Caixa Geral de Aposentações (CGA) e da Segurança Social, do setor público e privado, os salários reais caíram em média 5,2% no último trimestre.
No privado, que desconta sempre para a Segurança Social, os salários perdiam 4,1% em termos reais.
Dados mais antigos relativos a novembro sobre as remunerações declaradas à Segurança Social apontavam, também, para perdas salariais superiores, de 4,1%.
O acordo de rendimentos tem como referência aumentos de 5,1%, abaixo da inflação registada e esperada pelas principais instituições. Os aumentos da Função Pública basearam-se, em parte, nas metas deste acordo.
Subida de "11% face a 2021"
Mais tarde, questionada pela oposição sobre a perda de poder de compra, a ministra do Trabalho acrescentou que os "salários declarados à Segurança Social aumentaram 11% em 2022 face a 2021".
A ministra não deu mais detalhes, nem explicou como é que este valor se articula com os do INE, ou com os dados de novembro, mas sustentou que os efeitos do acordo de rendimentos devem ser avaliados a médio prazo.
"O pilar chave do acordo de rendimentos é a valorização dos salários e a recuperação do peso dos salários do PIB". O compromisso é de "aumento dos salários em 20%", até 2026.
Notícia atualizada pelas 16:44 com os dados relativos a 2021