Notícia
Criação de emprego em Portugal prolonga-se até agosto
O verão interrompeu a destruição de postos de trabalho que vinha acontecendo desde que a pandemia de covid-19 estalou. Pelo terceiro mês consecutivo, foram criados empregos.
O mercado de trabalho português recuperou empregos pelo terceiro mês consecutivo. Os dados preliminares de agosto indicam a criação de 21,5 mil postos de trabalho face a julho. Porém, ainda há muito caminho por fazer: face ao mesmo mês de 2019, Portugal continua com menos 144,7 mil pessoas a trabalhar. Os dados foram publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e evidenciam os efeitos da pandemia da covid-19 em Portugal.
Segundo o INE, a população empregada aumentou 0,5% em julho face a junho, mês em que já tinha havido uma melhoria de 0,3%. Em agosto, os números preliminares indicam um novo aumento de 0,5%. No seu conjunto, nos últimos três meses foram criados 59,7 mil postos de trabalho, uma recuperação significativa verificada no verão, depois dos meses de abril e maio, quando o confinamento ditou uma queda a pique do emprego.
Ainda assim, comparando com o nível de emprego que a economia portuguesa tinha há um ano, ainda há muito caminho pela frente. Além disso, será preciso esperar para ver se esta tendência de recuperação se mantém uma vez terminados os meses do bom tempo – tipicamente mais ricos em emprego, pela maior atividade em setores como o turismo ou a construção.
Desemprego continua a refletir a crise
Já do ponto de vista do desemprego, os números evidenciam agora o impacto da crise. Num primeiro momento, pelas medidas de confinamento que estavam no terreno, as pessoas que perdiam o seu posto de trabalho tinham muita dificuldade em procurar outro emprego, deixando por isso de constar nas estatísticas dos desempregados.
Um dos critérios para ser considerado desempregado é fazer diligências ativas para encontrar trabalho e outro é estar disponível para começar a trabalhar, duas condições que em tempo de confinamento nem sempre conseguiam ser cumpridas. Por isso, este indicador levou algum tempo a subir e a refletir a real evolução do mercado de trabalho.
Agora, com a economia em estado de contingência, mas em funcionamento, as pessoas que entretanto perderam os seus postos de trabalho começaram ativamente a procurar participar no mercado de trabalho, contando como desempregadas.
Assim, a taxa de desemprego continua a evidenciar uma degradação: em julho ficou em 7,9% e em agosto os dados preliminares indicam que deverá ter subido para 8,1%. Em agosto, foram contabilizados 417 mil desempregados.
(Notícia atualizada às 11:31 com mais informação)
Segundo o INE, a população empregada aumentou 0,5% em julho face a junho, mês em que já tinha havido uma melhoria de 0,3%. Em agosto, os números preliminares indicam um novo aumento de 0,5%. No seu conjunto, nos últimos três meses foram criados 59,7 mil postos de trabalho, uma recuperação significativa verificada no verão, depois dos meses de abril e maio, quando o confinamento ditou uma queda a pique do emprego.
Desemprego continua a refletir a crise
Já do ponto de vista do desemprego, os números evidenciam agora o impacto da crise. Num primeiro momento, pelas medidas de confinamento que estavam no terreno, as pessoas que perdiam o seu posto de trabalho tinham muita dificuldade em procurar outro emprego, deixando por isso de constar nas estatísticas dos desempregados.
Um dos critérios para ser considerado desempregado é fazer diligências ativas para encontrar trabalho e outro é estar disponível para começar a trabalhar, duas condições que em tempo de confinamento nem sempre conseguiam ser cumpridas. Por isso, este indicador levou algum tempo a subir e a refletir a real evolução do mercado de trabalho.
Agora, com a economia em estado de contingência, mas em funcionamento, as pessoas que entretanto perderam os seus postos de trabalho começaram ativamente a procurar participar no mercado de trabalho, contando como desempregadas.
Assim, a taxa de desemprego continua a evidenciar uma degradação: em julho ficou em 7,9% e em agosto os dados preliminares indicam que deverá ter subido para 8,1%. Em agosto, foram contabilizados 417 mil desempregados.
(Notícia atualizada às 11:31 com mais informação)