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Desemprego em Portugal iguala o do euro pela primeira vez em mais de 3 anos

O desemprego na Zona Euro subiu em agosto pelo quinto mês consecutivo, atingindo os 8,1%, o mesmo valor observado em Portugal.

Reuters
01 de Outubro de 2020 às 10:54
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Pela primeira vez desde julho de 2017, a taxa de desemprego em Portugal igualou a da Zona Euro, depois de mais de três anos em que o país conseguiu manter os valores abaixo da média dos parceiros da moeda única.

 

É que a taxa de desemprego em Portugal aumentou de 7,9% em julho para 8,1% em agosto, como revelou ontem o INE, o mesmo valor alcançado na Zona Euro, de acordo com os dados revelados esta quinta-feira pelo Eurostat.

 

É preciso recuar a julho de 2017 para encontrar uma correspondência entre a taxa de desemprego em Portugal e na Zona Euro, na altura de 9%.

 

O gabinete estatístico da União Europeia dá conta de que o desemprego na região da moeda única subiu em agosto pelo quinto mês consecutivo para 8,1%, o valor mais alto desde julho de 2018, como consequência da pandemia da covid-19, que deixou milhares de cidadãos sem trabalho.

 

Na União Europeia, a tendência é semelhante, tendo a taxa de desemprego subido de 7,3% para 7,4%.

 

O Eurostat estima que 15,603 milhões de homens e mulheres na UE, dos quais 13,188 milhões na Zona Euro, estavam desempregados em agosto de 2020. Em comparação com julho de 2020, o número de pessoas desempregadas aumentou em 238.000 na UE e 251.000 na Zona Euro.

 

No que respeita ao desemprego jovem, em agosto, 3,032 milhões de pessoas com menos de 25 anos estavam desempregadas na UE, dos quais 2,460 milhões na região da moeda única. Em agosto de 2020, a taxa de desemprego jovem era de 17,6% na UE e de 18,1% na área do euro, face a 17,4% e 17,8%, respetivamente, no mês anterior.

 

Em comparação com julho, o desemprego jovem aumentou em 64.000 na UE e 69.000 na Zona Euro.

 

Olhando para os países da moeda única para os quais existem dados (não incluem Estónia e Grécia, que, em junho, apresentava uma taxa de desemprego de 18,3%), Espanha mantém a taxa de desemprego mais elevada da região, nos 16,2%.

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