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PS rejeita alargar período de teletrabalho dos cuidadores informais

O PS chumbou uma proposta do PSD, apoiada pelos outros partidos da oposição, para acabar com o limite máximo de quatro anos de direito a teletrabalho para os cuidadores informais.

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O PS chumbou uma proposta do PSD apoiada por PCP e BE para que os cuidadores informais passassem a ter direito a teletrabalho durante todo o período em que tenham esse estatuto.

Atualmente o Código do Trabalho limita o direito ao teletrabalho dos cuidadores informais a quatro anos.

"Em muitas situações não existe vaga na rede de cuidados continuados e podíamos dar um sinal muito positivo aos cuidadores informais", disse a deputada Helga Correia, do PSD.  "Se cessar o estatuto antes dos quatro anos também cessa a possibilidade de ter teletrabalho", disse a deputada.

A proposta foi rejeitada pelo PS que argumentou que o alargamento do período iria prejudicar os cuidadores informais no acesso ao emprego.

"O que é que isso pode provocar? Em vez de estarmos a dar um apoio acrescido aquilo que vamos acabar por criar é preconceito [dos empregadores] em relação a quem está nesta situação", disse o deputado do PS Francisco César, considerando o prazo de quatro anos razoável.

"Preferimos manter porque acaba por beneficiar mais o cuidador informal do que a proposta feita pelo PSD", alegou o vice-presidente da bancada.

A proposta do PSD teve o apoio do PCP e do BE, mas foi chumbada com os votos contra do PS. A deputada Helga Correia ainda sugeriu que os quatro anos fossem renováveis, mas o PS considerou que "a consequência prática é a mesma".

 

 

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