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Precariedade e período experimental: PS chumba propostas que tinha viabilizado na generalidade
O PS votou esta quarta-feira contra a proposta do PCP que tinha votado na generalidade. O projeto, que teve a forte oposição dos patrões, reduzia a duração dos contratos a prazo, alargava a presunção de contrato e eliminava o alargamento do período experimental
Os votos contra do PS e do PSD, esta quarta-feira na especialidade, foram suficientes para deitar por terra o projeto que em julho tinha tido a forte oposição das associaçoes patronais, até por mexer em questões que no passado foram objeto de um acordo em concertação, como o alargamento do período experimental e a eliminação dos contratos de muito curta duração.
"Com a não aprovação do OE esta iniciativa ficou comprometida em âmbito e em calendário" já que a proposta do Governo "está em apreciação pública e o prazo só acaba a 29 de novembro", justificou o deputado do PS.
Os socialistas optaram por não apresentar sequer propostas de alterações que pudessem aproximar as posições. embora alguns dos temas desta proposta tenham sido aprovados em Conselho de Ministros no âmbito da chamada "agenda do trabalho digno".
Já a deputada Diana Ferreira, do PCP, considerou que as alterações não são "pontuais" e acusou os socialistas de incoerência com as posições que têm assumido.
O projeto do PCP foi chumbado com os votos contra do PS, PSD e CDS e os votos favoráveis das restantes bancadas.
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