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Desemprego em Espanha com subida recorde em março
O setor dos serviços foi aquele que viu o maior aumento entre os desempregados. Já não havia tanto desemprego em Espanha desde abril de 2017.
Os pedidos de subsídio de desemprego em Espanha dispararam quase 10% em março, assistindo-se ao maior salto mensal de que há registo, em plena crise pandémica.
O ministério do Trabalho espanhol recebeu 302.265 pedidos de subsídio de desemprego em março, mais 9,2% do que em fevereiro. Um número que pesa numa nação que tem das taxas de desemprego mais altas entre os países desenvolvidos, de 13,8%. Já não havia tanto desemprego em Espanha desde abril de 2017.
O setor dos serviços foi aquele que viu o maior aumento entre os desempregados, informou ainda o ministério. Estes números não incluem os milhares de trabalhadores que foram dispensados em regime de lay-off, uma vez que essas pessoas deverão voltar aos postos de trabalho assim que a situação de epidemia normalizar.
Espanha é um dos países mais afetados pelo surto, com atualmente mais de 9.000 mortes. Foi a meados de março que o Governo decretou o isolamento social, o que resultou nas empresas a dispensar muitos dos seus trabalhadores.
Espanha não é o único país a debater-se com números altos de desemprego: nos Estados Unidos, os mesmos pedidos de subsídio dispararam para níveis recorde na semana passada, distanciando-se grandemente daquele que era o anterior máximo – em cerca de cinco vezes.